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Mostrando postagens de janeiro, 2015

O que aprendi no tal Tinder

Não sei muito bem o que ocorre no perímetro praiano, mas é como se um sentimento de zoeira se instalasse e começasse a pautar nossas relações. Parece deboche, mas penso ser um convite ao descompromisso, partilhado por muitxs de vocês. Não sei se foram anos e anos de propagandas da Skol  que nos deixaram um tanto quanto abobados, ou o clima rastafari que acaba tomando forma ao som de Armando Antônio e sua prancha - gauchinhos e previsíveis que somos -, mas um mistério começa a pairar no ar. O fato é que acabei aderindo ao veneradíssimo Tinder , que, segundo a Zero - sempre muito comprometida com a relevância dos fatos -,   até já fez as vezes de Santo Antônio aqui no estado. Se me permitem uma analogia politicamente incorreta: lá estava eu, como uma gordinha na churrascaria, avaliando chuletas masculinas das mais variadas procedências, mas todas, todas, com muita sede de amar. Fiquei, mais que salivando, bizarramente comovida. Estamos realmente desesperados por carinho alheio. Ou at

Um ensaio sobre mim e a Sol - 10 anos depois

Gente, estava eu aqui pensando com meus botões e... olha, não é possível que estejamos já em 2015. Quer dizer, há dez anos eu estava entrando no 2º ano do E.M, Sol deixava o Tião e tentava entrar nos Estados Unidos pelo México - chorando pra caralho, diga-se de passagem - e eu passava por uma fase eterna e escrota de Legião Urbana (quem nunca)? Gente, pera , tá errado, não é possível, volta o calendário que eu não evoluí tudo isso não. Argh, que bad, amigo. Embora pareça, não é um texto sobre cultura pop de uma década atrás, tô só contextualizando - e deixando claro meu passado não-transante-e-não-descolado enquanto adolescente, porque né. É mais sobre a fase mesmo. Me magoei pra caralho, porque passar pelo colégio é um teste para viver em sociedade - e sinto ainda não estar totalmente vacinada. Colégio é a época mais miserável da sua vida. Já diria o Tio Frank em Pequena Miss Sunshine, parafraseando sempre que pode Marcel Proust (nunca lido por mim, aliás): se a gente sobrevive aos