Não sei muito bem o que ocorre no perímetro praiano, mas é como se um sentimento de zoeira se instalasse e começasse a pautar nossas relações. Parece deboche, mas penso ser um convite ao descompromisso, partilhado por muitxs de vocês. Não sei se foram anos e anos de propagandas da Skol que nos deixaram um tanto quanto abobados, ou o clima rastafari que acaba tomando forma ao som de Armando Antônio e sua prancha - gauchinhos e previsíveis que somos -, mas um mistério começa a pairar no ar. O fato é que acabei aderindo ao veneradíssimo Tinder , que, segundo a Zero - sempre muito comprometida com a relevância dos fatos -, até já fez as vezes de Santo Antônio aqui no estado. Se me permitem uma analogia politicamente incorreta: lá estava eu, como uma gordinha na churrascaria, avaliando chuletas masculinas das mais variadas procedências, mas todas, todas, com muita sede de amar. Fiquei, mais que salivando, bizarramente comovida. Estamos realmente desesperados por carinho alheio. Ou at