Já deveria ter escrito algo a respeito de Ratatouille e esse fascínio que causa em mim, mas só hoje levei o impulso adiante. Pois então, digo que ele é uma delícia, é uma lição de vida, é uma graça, é charmoso, é inteligente, é bem roteirizado, é mais que uma animação e muito mais que um filme "de bichinho" para distrair numa tarde chuvosa. Quando a ótima Isabela Boscov afirma que se trata de “uma odisséia com um rato” , não há exagero: há um fato irrefutável. Rémy e suas peraltices com os ingredientes são um soco filosófico na boca do estômago, seguido de recuperação lenta. Muito lenta. Não sei se vocês já viram, gostaram ou tiveram vontade de jogar o DVD no lixo, após os créditos aparecerem na TV. Só penso que, se houver ainda um pouquinho de sonho latejando em vossos corações, será impossível não se envolver com a saga do tal Rémy na busca de vencer na Paris dos grandes chefs . Tudo é tão bem arquitetado, que - como também diria a crítica de cinema –