As artes não resolvem nada, mas são um baita consolo. Eu acho. Tô sempre à procura de uma música que traduza meus lapsos bipolares, uma citação de livro que acalme minha errância sem fim, uma cena de filme que faça o riso jorrar apenas para mim e sem cúmplices. Trata-se de uma busca meio arraigada, já que a vida real anda cada vez mais sem graça. Ainda que não traga grandes mudanças, sacia um pouco da vontade de sarar alguns machucados existenciais que - não sejam tolinhos - permanecem tatuados na alma, na pele, na vivência toda. Em relação aos livros, um quê hiperativo tem roubado minha atenção. Tô às voltas com uns exemplares burocráticos e técnicos - devido à produção do enrolation acadêmico clássico dos que desejam findar a graduação (Sim, TCC! Um Suflair para quem desvendou meu eufemismo malcriado) - mas louca da vida para ler outras coisas mais bestas e menos casadas com o ideal de difundir teorias sociais e humanas. Não que sejam ruins, mas, sabem? Não é o mo