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Mostrando postagens de agosto, 2014

Sobre atmosfera seriada insuportável e as séries que eu amo

Tô numa crise profunda de irritação com séries gringas e assemelhados há tempos. Não por serem gringas, em aboluto, até porque eu sou fascinada por Friends. Mas pelo fato de o pessoal não trocar o disco, saca? Abro os portais de notícia, lá está a informação de que não sei quem de Game of Thrones matou não sei quem, e agora o trono (???) de sei lá qual reinado está em aberto. Confira o look de não sei quem que ganhou não sei qual prêmio no tal Emmy . Ou confira a música de abertura do... AFF MEU CARALHO. Ou, em uma rede social, alguém está em processo de congelamento cerebral porque não superou o final de algum episódio... tipo? Sério? É pra tanto? Vão se catar, sabe? Que gente mais chata. Só uma dica: vocês não podem implicar com quem acompanha religiosamente os dilemas do Aguinaldo Silva ou do Maneco - por mais previsíveis que possam ser (e são!). Vossas senhorias estão iguais, ainda que suas séries pareçam super descoladas. Mais chata sou eu, sabemos, mas me deixem desabafar sobre

TEVE PREMIAÇÃO

Este blog, ele está aos poucos saindo do seu ostracismo característico. Dia destes, fomos premiados. Coisa fina, coisa louca... Até foi uma forma de encerrar com chave de ouro a fase ''Agridoce'' deste antro de idiotices muito bem intencionado. Pra quem ainda não se ligou: agora, somos "Mi Catarse Es Su Catarse'', porque, francamente, eu sei que nossas catarses se revezam e se batem toda hora, leitores. Enjoei de ser agridoce, quero explorar outras cositas . Mas, em meio a toda aquela formalidade que me desconcerta, só conseguia lembrar de uma coisa: DO JOSEPH TRIBBIANI, CLARO                                                                                                                  MAIOR SER HUMANO Auxiliou no post: Shine on you crazy diamond - Pink Floyd

Sobre meus últimos aniversários

Aniversário realmente é uma coisinha indigesta. Sério, pensa um pouco mais profundamente aí. Depois que parei com as anarquias com os brinquedos e com os amiguinhos que vinham religiosamente provar os brigadeiros de mamãe, só catarses. Só draminhas. Ok, sempre válido perceber que, uhul, vivemos mais um ano, 365 dias de respiração - ainda que muitas vezes no piloto automático - mas o gosto agridoce é inevitável pra nós, profundos cronistas e pensadores da vida que levamos. O que não acontece com os imbecis, claro. Imbecis amam aniversariar. Em 2008, passei trabalhando. E era algo de que eu gosto tanto, que nem me importei de caminhar alguns quilômetros atrás da minha pauta. Que puta dia gostoso aquele! Em 2009, passei atulhada de roupas que comprei e que não usei nem metade, obviamente. Porque quando a gente compra demais, não usa é nada. Em 2010, passei dando uns beijos ótimos em um projetinho de príncipe. Foi bem interessante. Em 2011, passei chorando. E incrivelmente puta da cara

Jornalistas Que Se Amam Demais Anônimos

Eu posso estar equivocada, mas acho que jornalista não é celebridade. Assim, não sei qual o tipo de redação lisérgica nas dependências da Disney em que só toca ''Eu me amo'', do Ultraje (certo que o mané do Roger tinha que estar enfiado nisso), que uma galera por aí anda frequentando... mas, olha, há um cheirinho de vergonha alheia no ar. E tá cheirando bem mal. Não é querer pagar de humildona, sabe, todos possuímos essa maldição chamada ego e por ela nos corrompemos em maior e menor grau, vez que outra, etc, etc, só que, né... bom senso também vem no pacotinho da maternidade. Quer dizer, deveria. Jornalista não pode querer ser mais notícia que a própria notícia. Não sei se só reparei agora ou se a moda já tá fazendo bodas, mas há um sem-número de criaturinhas fazendo, de próprios punho e sobriedade, páginas de homenagem a si mesmos no Facebook. Sim, tipo, eles pra eles mesmos. É quase uma masturbação virtual-acadêmica. Não satisfeitos, eles têm tido a pachorra de me

Minhas barbies de moicano

É muito curioso como construções de gênero pautam nossas vivências. Hoje, tô política, então não vou dizer que é escroto e doente: apenas vou levantar as sobrancelhas candidamente: ''curioso''. Não raro, muitos colegas da minha área se dedicam a estudar tal temática. Que delícia o Jornalismo andar de mãozinhas dadas com as Ciências Sociais, néam ? Me beija, jornalindo . Claro, para cada cérebro curioso nas redações, tem uma meia dúzia reproduzindo estereótipos na mídia hegemônica, na baladinha de sexta com o pessoal da ''firma'', na fila do pão. Tem, velho, tem jornalista cuja cabeça é um ovo. O coraçãozinho dói aqui, mas tem - na federal e na particular, leia-se. Mas outra hora, minha metralhadora cheia de mágoas continua queimando os coleguxos-repete-senso-comum , não vim falar sobre eles. Vim comentar algumas coisas com as quais nunca me identifiquei e pelas quais eu deveria me interessar, afinal, eu nasci uma mocinha. Sei lá, meu, nunca curti flores

Sobre dúvidas terroristas, Ferreira Gullar e call center lover

Ando meio ressabiada pra vir postar aqui. Pela primeira vez - em quase 4 anos completos escrevendo -, tenho sentido que é uma exposição desnecessária. Que é tipo dar murros em pontas de facas. Que eu exponho muito minha vida - e olha que, em tempos de redes bestializantes, me acho até bem discretinha, se comparar meu uso com o de celebridades próximas a mim. Mas, enfim, ando confusa. Só que tal confusão não freia o acúmulo dessa espécie de bolo alimentar opinativo na minha garganta. Logo, vivo um dileminha. Café-pequeno, lógico, mas não menos irritante. Acho que são as dúvidas banais diárias que vão matando nossa sanidade lentamente. Elas devem, inclusive, pautar o terrorismo entre si, ardilosas que são: - E aí, nem? Hoje, a gente podia dar uma ressuscitada na história do blog, né, não? - Já é, demorô! Mas primeiro, deixa eu me concentrar aqui, que ela não sabe se puxa assunto ou não... véi, tô rindo litros.  Quem sabe eu esteja vivendo outro tempo, cuja falta de identificação não

Dia do Fico

Não é 9 de janeiro de 1822, mas vocês podem mandar e-mail pra todo mundo dizendo que fico. Não vou mais excluir o blog. Dom Pedro e o Chalaça, diz que vão começar a ler. Eu ia, ia mesmo. Sei lá, acho que perdeu a graça - justo pra mim que sempre ri horrores escrevendo aqui. Mas aí eu pensei melhor. Ou pior, vai saber... resolvi deixar. Depois, eu passo a senha e vocês veem se vale a pena. Vocês, que são mis discípulos... e leem mis cagadas. Afinal, mi catarse es su catarse. Aproveitem pra dizer que o nome também mudou. Auxiliou no post:  Personality Crisis - New York Dolls

Ao meu tudo

Quando eu tinha uns 13, 14 anos e começava a entrar naquela fase insuportável da aborrescência , sempre depois de alguma briga com o meu pai, eu fazia questão de ficar horas enumerando todos os defeitos que eu julgava que ele tinha e que eu faria o possível para desviar na vida. Hoje em dia, mais velha, eu paro e penso: bom, se eram defeitos, eu imitei todos. Eu fiquei igualzinha. Eu sou a cara do meu pai. Eu tenho os mesmos olhos e o mesmo idealismo. Eu sou teimosa. Eu sou meio canceriana também, quem estou enganando? Eu sou uma baita fã de um reininho surpresa. Não tenho palavras pra explicar a importância dele na minha vida, tudo que eu sou hoje, eu devo a ele, até porque não levo muita fé na minha habilidade para viver e ser adulta: meu pai me ensinou e me ensina até hoje a ser gente. E eu fico maravilhada com a serenidade dele diante da existência - eu, que infelizmente nasci levemente desequilibrada, como ele afirmou uma vez. Eu fico maravilhada com a capacidade que ele tem de a