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Mostrando postagens de junho, 2013

Sobre apagar e chorar pela Helô

Curto meus momentos insanos, mas devo reconhecer que são bem ridículos. Tipo a última postagem, gente. Que foi aquilo? Foi a falta do Ponderinha , certamente. Ok, quem me conhece um pouquinho que seja sabe que não sou fã de rádio, mas daí a fazer um textinho raivoso sem pé nem cabeça tem que ser bem ridícula, hein, Brunam ? Nem sempre pago o ônus. Pois aí eu fiquei remoendo o texto, não saía da cabeça o dito-cujo, ficou fritando o resto dos miolos ainda lúcidos do meu cérebro. Ai, que texto ridículo, que texto ridículo, preciso apagar, snif, como eu sou babaca, como é que eu posso falar mal da mídia alheia desse jeito? Sua ridícula, vai apagar aquela porcaria já! Aí vim aqui e apaguei. (Reparem que tô numa levada de escrever e depois vir falar mal da postagem feita, loop eterno). Ufa, apaguei, não sou ridícula mais. (Vai sonhando, vai...) Posso ser contraditória em paz? Brigada . Gente, não dá pra fugir da sina. Uma hora, você vai se contradizer, sim, e vai ser lindo de ver. Clar

Feliz dia, Chicólatras!

Ah... e vocês ainda têm a audácia de achar que eu vou esquecer? Eu nunca esqueço as primaverinhas do meu guri , do meu Francisco, do meu, do seu, do nosso Chico. Porque ele é nosso patrimônio, nossa inspiração, nosso poeta predileto. Eu já escrevi dois textos pr'ele nesse blog porque, às vezes, me sinto tão apaixonada, que preciso fazer esse amor transbordar. Só ele para me fazer torcer pelo Flu , alguma vez que outra - se ele estiver futebolisticamente feliz, também estarei. Só ele para ser sinônimo de rei. Ah, Chico, é um clichê terrível te amar, eu sei, mas eu sempre amei. Como se fosse lei.                                                      

Sobre minha arrogância, mudar o mundo e fazer milagres

Se eu tivesse um feedback pontual e certeiro do que eu escrevo, ele me alertaria de que fui extremamente arrogante no último post . (Essa mania de fazer análise do discurso nos textos é uma desgraça na vida, hein). Eu alego de forma descarada que as pessoas não leem sobre a história de seu país - isso sem nem ter feito uma pesquisa que fosse a respeito. Eu também afirmo - ainda que sutilmente - que quem teve lá seus quinze minutos de fama no colegial, não pode ter sido um leitor voraz na época. Eu, a invisível dos corredores estudantis, afirmo isso num revanchismo declarado, ainda salientando que só quem não foi muito cool ao olhos alheios pôde, de fato, ter aprendido na vida sobre a tal História. Ainda dou a entender que sou uma leitora incorruptível e que mereço um bônus dos céus por isso, argh, como cês aguentam. Isso eu vi, após ter postado as linhas, e fiquei pensando que, se eu tivesse leitores raivosos, estaria sendo crucificada na blogosfera naquele momento. Sorte que meus

Relegando a História e criando boçais

Sabe, desde que você nasce, você tem uma identidade, faz parte de uma história, de uma civilização, de um grupo social específico. Eu, no caso, sou brasileiríssima. Eu amo meu país, apesar de ele não me orgulhar muito em diversos aspectos. Conheço muita gente por aí que se julga mais gaúcha que brasileira - os tidos separatistas de plantão (até pode ser brincadeira, mas eu tenho certo medinho deles, anyway ). Mas eu não. Eu bato o pé, eu brigo, escreve aí na certidão, seu moço: bra-si-lei-ra. Talvez eu goste de ser brasileira, só para contrariar, é possível, confesso. E entender a história do Brasil me pareceu meio óbvio na incursão de aprender a amá-lo - porque isso, meus amigos, ah, isso é um exercício diário, quase na marra. Passando desde o chamado ''descobrimento'' - termo comportado para usurpação - até os dias atuais, lá se vão muitos livros, muitas leituras, muitas conversas, muitos debates, etc... até quem sabe alguma discriminação, pois sabe como é né, em tem

Tenha dó, pateta, tenha dó!

''São Paulo revivendo a Paris de 68, e essa pateta escrevendo sobre finais e drinks de um tal de Brian???? Oras, tenha dó!!!" Tenho acompanhado muitos blogs, portais de notícia e afins a respeito da semana de protestos em São Paulo contra o aumento da tarifa de transporte público, e a verdade é que eu ando meio atordoada - e farei alguns apontamentos. (Caso vocês achem tudo um monte de abobrinhas, não hesitem em deixar comentários me ridicularizando, não censuro nada por aqui.) No Facebook mesmo, é um sem-número de publicações sobre, todas trazendo comentários ferozes xingando oposição e situação, a mídia, a Dilma, a Copa, entre outros. Penso isso ser, por um lado, bem um reflexo de como as pessoas pararam de tomar como verdade somente o que a trupe do Marinho noticia. E, num Brasil dominado por redes sociais - espécie de mídia alternativa à televisão que domina os lares - isso faz uma diferença positiva na leitura diária dos fatos (pra quem tem acesso à internet, claro)

Brian e seu coquetel sábio

Brian Flanagan é dono de uma das réplicas que mais aprecio. Ou melhor, aprendi a apreciar. Sempre que eu não consigo assimilar o processo de maturação de algo - cuja tríade ''começo, meio e fim'' mostra-se inexorável - eu volto a pensar nas suas palavras. E a verdade é que, excetuando-se algumas situações - como uma ressaca, por exemplo - elas fazem um sentido brutal. Sim, alguém já deve ter dito brilhantes fonemas, talvez o Platão ou a Xuxa, mas só parei para analisá-los na voz de Brian, que é meu barman preferido desde que eu tomei uns drinks no   Flanagan ' s Cocktails & Dreams .  - Não tem que acabar assim! - Tudo que acaba, acaba mal. Do contrário, não acabaria. Um relacionamento amoroso que finda, por exemplo, é uma incoerência, um disparate, uma piadinha para com os planos, os beijos trocados, os presentes dados. Ninguém começa uma história antevendo um final. Nem mesmo de um livro: quem nunca se iludiu que a leitura do querido duraria para sempre q

Porta-voz dos desajustados, contadora de fábulas

Eu confesso: superestimei meu apego ao mercado factual, à massacrante rotina de eventos. Eu nunca nutri uma paixão desenfreada pela coisa , mas pensei que poderia tranquilamente tirar dela minha cota de dignidade na sociedade, minha parcela proletária feliz. Quem eu quis enganar? Eu sou só uma criança que queria escrever um mundo de possibilidades, contar histórias e inspirar com adjetivação despudorada. Talvez tenha errado a dose, eu nunca tive muito limite. Aquela foi uma noite em que não consegui dormir. E os sentimentos atropelavam tudo que viesse pela frente - até o sono. Era uma mistura de vontades que não suportavam mais ser relegadas com um desejo de fazer acontecer imediatamente, sem esperar por respostas, vento a favor, previsão dos astros. Eu queria produzir, deixar um recado, um bilhete dizendo que voltaria, apesar de viver fugindo. Eu queria ser repórter da editoria de comportamento, só isso. E seguir à risca o clichê que imagino na minha cabeça castanha. Investigar os m

Verborragia II - um apanhadão sobre hit parade, falta de saco, manual do flerte e Phil Collins

Às vezes, não é nem o caso de estar apaixonada pelo cara; é mais um exemplo daqueles pensamentos inconvenientes, hit parade da massa cinzenta, tipo “preciso passar no banco para encerrar minha conta” – que aparecem de hora em hora, por falta de algo mais interessante ou mais “pensável”. Na ausência de novidade consistente na vida, ele vai ficando, ficando e fixa raízes. Quando vê, a criatura ficou, grudou. E você lá gastando preciosos segundos de vida, pensando. Bem puta , bem raivosa, bem estafada, bem enojada do seu inexistente controle emocional, mas - ainda assim - pensando. Maldito gerúndio. Bem, maldito até que algo mais atrativo apareça, pois - não se enganem - sempre aparece. Enquanto houver feromônios, aparecerá. Como aparecem também as fases de escutar Phil Collins, balbuciando as letras na madrugada em um profundo estado de autopiedade e catarse. É bem verdade que nessas noites insones sempre rolam umas descobertas, naquele esquema “creio que realmente não me conheço’’, po