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Mostrando postagens de maio, 2017

A gente muda

- Coloca aquele blusão ali, de gola... - Ew, não gosto dessa gola... - Mas tu gostava!!! - A gente muda, mãe... E aí nasceu uma crônica. Percebam como trabalha a nossa mente. De nós, os cronistas. Percebam como é sorrateira a mente de uma cronista jovem e com idiotices mil na cabeça. Tudo é inspiração e ela não tem hora para chegar; ela vem, senta, pede um café. Eu sempre estou pronta, ela é de casa. Aqui, as blusas de gola não servem mais, perderam a validade, naaah, é como se eu me sentisse presa. A gente muda, e que bom que muda!! Porque ser sempre a mesma coisa enjoa, chega uma hora em que a gente nem se surpreende mais consigo mesmo - e isso é sempre um drama. Eu mudei um monte já, embora ache que não. Eu não suportava The Doors; hoje saio requebrando os quadris quando ouço a vozinha do Jim... ô, Jim, vem cá. Eu não bebia cerveja; hoje para me fazer feliz é só chamar para um rockzinho com 3 latões a 10 pila - pila mesmo, que aqui neste blog não temos mais tanta

Mães guerreiras e filhos do Christopher

A maternidade me fascina, mas não de um jeito acolhedor, como se eu quisesse ser genitora algum dia. Meu fascínio é meramente curioso, um mero voyeurismo social de uma mente questionadora além da conta - e que sofre por ser assim muitas vezes. Quem entende de verdade as mães?  Quem me lê há tempos, sabe que ser mãe não é um sonho na minha vida - desconfio de que nunca será -, porém não é por ser essa montanha de gelo que não se imagina chamando o Chris Evans II pro banho, que eu não me atraia pelo caráter político da coisa. Tá, pensei melhor: ser mãe dos filhos de Christopher seria lindo. Daria à luz um time de futebol-sete tranquilinho. Imagina que amorzinho todos andandinhos vestidos de Capitão América igual ao papai? De camisetinha do New England Patriots???? AWNNNNNNN OK PAREI    O fato é que mães têm minha total compreensão e apoio, além de empática inquietação. Essa coisa que a sociedade espera, de que sejam heroínas, desfaleçam pela prole, se destruam por casamentos fracas

Eis um novo amor

Ofegante, saí do estabelecimento. Mal podia me conter, a boca seca, o coração acelerado, o gosto de novidade gritando na alma. Felicidade inundando o coração... sim, era ele. Eu ia ver ele, mal podia esperar para tocá-lo. Usá-lo até o máximo de suas forças, me esfregar nele - ele que me entende tanto e em tantos níveis. Meu fone de ouvido novo. Só meu - não divido fones, nem tentem. Acharam que eu falava do quê??? Só nós, os doidos por música, os que buscam sentido em cada pequeno fragmento de vida com um sonzinho espreitando as sensações, entendemos. Ah, claro, é possível que estas simpáticas merdas estejam nos deixando consideravelmente surdos, mas como arrancá-las de nossas vidas? Como simplesmente nos curvarmos a uma sociedade que não entende nosso (meu) gosto musical ridículo de trilhas sonoras dos anos 80? Não posso compactuar, prefiro o ostracismo. Sabe, quando ouvi a primeira guitarra de Brown Sugar gemendo, ali na rua mesmo, eu sabia que era amor. Aquilo ali é muito forte.

LIVE AND LET SLEEP

''Se você ama deixe livre'' uma ova. Se você ama mesmo, deixe dormir.  Live and let sleep ... já diria Paul McCartney. Os amores só vão durar quando os amantes entenderem que precisam deixar dormir. Deixe sua menina dormir, parça. Se um cara aparecesse com um buquê de rosas e se declarasse para mim, é bem possível que eu achasse comovente, todavia, entretanto, contudo, se ele viesse com um vale-colchão da Ortobom a tiracolo... aí eu consideraria coisa do destino, do cosmos. Encontro divino de almas.  Não aguento mais viver dentro do armário da produtividade, da vida saudável e ativa, do  carpe diem ... eu gosto de dormir, caralho. E sei que você também gosta, seu cretino, não precisa bancar o workaholic modelo.  É, dá para ver no seu doce olhar, tão doce e tão cheio de olheiras.  Por isso saio dignamente deste móvel escuro e hipócrita e assumo: eu gosto da coisa. Sim, eu gosto de dormir. Oooh yeah, baby, eu sou  preguiçosa. Mas,  pera lá , sou como Peter Parker nas