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Mostrando postagens de junho, 2018

Ninguém me desperta como você

''Ninguém me desperta como você''. Eu tive que soltar uma risada meio abestalhada, porque francamente... em tempos de amor líquido (vocês que fizeram o Bauman acontecer, agora aguentem) e calcinhas secas, fica dificílimo acreditar - de novo - numa patacoada dessas. Dá uma vontadezinha de acreditar, não? Eu adoro acreditar. Na última vez em que acreditei entreguei tudo - o pior e o melhor de mim -, mergulhei fundo num pires, pirei total, injetei adrenalina na veia. Estou vacinada, querido. Cuidado, essas vacinas não duram tanto tempo assim. Ele sabe.  ''Ninguém me desperta como você''. Que delícia ouvir isso, ler isso, tatuar isso na aorta desse coração fodido, pena que é mentira. Não porque eu não seja digna da benesse, mas porque as palavras saem fáceis demais. Eu aprendi isso da última vez. Não se deixar levar por palavras, ainda que sejam tão gostosas de ler, tão bonitinhas de imaginar, ainda que se aninhem tão rápido nesse desesperado ideal de amo