Fracassar é uma arte. E é a mais antiga do mundo, possivelmente. Fracassar é exercitar nossa bizarra humanidade e, sobretudo, não escondê-la. Quando eu afirmo, copiosamente, numa postagem aqui que estou sendo Bruna e fracassando, quero dizer que estou sendo real, sendo como a Gisele, o Luciano, a colega da frente, a tia da Beltrana . E, se eu estou fracassando, há uma chance bem grande de eu estar tentando. Só fracassa quem tenta. Quase posso ver vossas fuças outorgando minha infelicidade, ao lerem um gerúndio tão indigesto e incompreendido. ''Pobre guria, tem tudo e só passa reclamando... se fazendo de vítima naquele blog idiota.'' Confessemos, é nosso hit parade diário: classificar felizes e infelizes. O que nós, do alto da nossa lente míope, sabemos de fato da vida de quem nos cerca? Eu diria que muito pouco, ainda que nos esforcemos para deixar todos a par de nossas andanças particulares. A gente sabe muito pouco. A gente, sinceramente, não tem que saber de muita