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Mostrando postagens de outubro, 2015

Atendimento personalizado

Estava eu, bem bela, esperando para ser atendida no consultório médico, quando me veio o asco mental ao abrir uma revista local (sim, porque o purgatório de esperar passa pela peregrinação às revistas escrotas dos titios médicos): ''atendimento personalizado'' . Atendimento personalizado, atendimento personMAS QUE CARALHOS. A cada anúncio percorrido em que constava brilhante frase, eu era inundada por uma vibração mental enviando aos céus uma tomada bem no meio do cu. Osho não faria melhor. Atendimento personalizado é o one-hit wonder dos anúncios publicitários. Que me perdoem os coirmãos, outrora colegas nos bancos universitários da graduação, mas vocês não enganam ninguém. A gente só segue comprando as coisas porque precisa dos produtos e dos serviços; não porque vocês são maravilhosos gestores de relacionamento. Vocês não sabem nada sobre mim, vai personalizar a cara da tua vó. Mas o que viria, então, a ser o tal atendimento personalizado? Por acaso, vocês vão me

Whisky sem gelo

Eu tão cartinha de amor Tu tão pau de selfie Eu tão dormir pelada Tu tão cueca boxer Eu tão discutir relação Tu tão adoecer de paranoia Eu tão verborragia Tu tão impensável calmaria Eu tão semiótica Tu tão significando nada Eu tão doença Tu tão cura Eu tão pura Tu tão descrença Eu tão riso incontido Tu tão calculismo Eu tão niilismo Tu tão atrevimento Eu tão jogo de pensamento Tu tão ou nada atento Tu tão rotina de 8 horas Eu tão fazer greve Tu tão breve Eu tão pra sempre Tu tão quente Eu tão gélida incoerente Tu tão whisky sem gelo Eu tão vinho Tu vinha? Eu tão sem ninho Tu tão viagem pela CVC Eu tão mochila nas costas Tu tão sorriso queimando Eu tão boca larga cantando Sucintas notas Tu tão beijo na boca Eu tão pele na pele Tu tão Tarantino Eu tão nouvelle Nós tão pra ser, mas nem foi Por isso volto a dizer: oi Auxiliou no post:  Por um triz - Skank

Um relato de 26 anos com espírito de 16 - ou ''BITCH, DON'T KILL MY VIBE''

Essa coisa da idolatria é uma coisa muito louca e bizarra e doentia e incrível e mágica e surreal e faz o coração sair pela boca, né? Não sei bem o que rola, mas é uma sensação boa. Ok, eu sei que muitas vezes as pessoas idolatradas nem sabem que respiramos. Mas não tem muita importância, porque a gente já aprendeu a amar. E eu diria que é gratificante manter um espírito de 16 anos se manifestando dentro da gente. Desculpa aí, mas eu não quero nem saber se estou velha demais pra fazer certas coisas. Vai cortar a onda de outro aí, bitch . Ou melhor, BITCH, DON'T KILL MY VIBE!!!! Então, estava eu ali, batendo o pezinho e tocando bateria imaginária, com a cabeleira, recém pintada de um ruivo suspeito, pra lá e pra cá, escutando ''Não sei viver sem ter você'' . Um filme louco passando pela cabeça. Que momento! Caralho! Só eu e uma das bandas que eu mais amei na adolescência à frente. Sim, eu fui sozinha ao show, e nem precisa ficar com peninha: eu fiz questão. Só eu e