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Mostrando postagens de fevereiro, 2013

Sobre fazer merda e o Mario Bros

Não tenho me arrependido de nada do que eu tenho feito. Bom, considerando que eu só tenho feito merda, isso é uma constatação preocupante. Aliás, merda é um pouco pejorativo, parece até que eu não meço as consequências das minhas atitudes. Tá achando que aqui é bagunça? Ha, enfim... O fato é que eu tenho feito muita coisa sem pensar, e, curiosamente, não tenho voltado a pensar no(s) assunto(s) - daí a conotação escatológica da coisa, percebam. Eu não tenho remoído nada. Nadica. Não deixa de ser uma legítima dádiva para quem chegava a i-m-p-r-i-m-i-r conversas de messenger e fazer análises fuleiras do discurso com elas. Sim, você leu certo, eu sou anormal. - Mas, amiga, aqui, por exemplo, ele deu mais de três has... tipo ''hahahaha'' quer dizer que ele realmente riu, entende? - Não dá pra garantir, né... tu não tava lá pra ver. - Partindo da ideia de que ''haha'' é debochado quase parando e ''hahaha'' é protocolar demais, concluo que

Capa de jornal

Atentem para um caso raro de vulnerabilidade agridoce: Tem dias em que a modernidade assusta, e tudo que você quer é se prender, ser capturada, ser presa por um amor. Sim, quero um amor. Adoro minha liberdade – ou quase sensação – mas quero, sim, ser tragada para dentro de um mundinho paralelo em que só eu e esse tal existam. Quero meu Landon Carter, meu Fabrizio Moretti, meu Humphrey Bogart, meu Chandler Bing, meu Dave Grohl  – maldito mundinho hollywoodiano,  maldito mundinho rockstar que não me deixa ser uma adulta bem resolvida. Eu preciso do meu  príncipe  roqueiro e inteligente e gostoso e cabeça e não-fumante e solidário e sorridente e vindo de um livro dos Irmãos Grimm – é caráter de urgência. Dane-se o feminismo, dane-se Simone de  Beauvoir , dane-se Pagu , dane-se minha dignidade, dane-se vergonha na cara, eu quero o meu amor, cadê você que não aparece, seu desaforado? Cansei de olhar para olhos que não me despertam nada além de sono, eu quero é olhar para esse ta

Apaixonáveis apaixonantes

       Ora, pois, me encontro no recinto, a fim de fazer uma pequena retificação. Retificação esta que se refere ao segundo item das ditas "verdades agridoces" - e francamente, tem tanta verdade mais... mas, enfim, vim, humildemente, fazer aquele mea culpa habitual. Vejam bem, não quis dizer que os moços não se apaixonam numa totalidade... ou são uns frios, obcecados exclusivamente em perpetuar seus genes. Fui movida por um intrincado "retrospecto biológico da coisa", no qual constam modos distintos de apaixonamento , mas reconheço que a generalização foi leviana. Quem sou eu para saber se fulano é ou não apaixonado pela ciclana? Fail , Agridoce, cê tá de castigo.         Penso só que - querendo ou não - meninas e meninos não gostam de maneiras iguais, nem demonstram isso de modo unilateral. Sem falar na bagagem ancestral de ambos os gêneros na construção da civilização moderna, e todo aquele papo de patriarcado e blá blá blá - vocês sabem, não nasceram ontem.