Essa é para você que, assim como eu, foi mais feliz quando descobriu os fones de ouvido. Ah, os fones! Poucas coisas fazem meus olhinhos nerds e míopes brilharem tanto quanto fones. De qualidade, lógico - se é para ficar surda, que seja, ao menos, com dispositivos que estourem meus tímpanos com dignidade. Eu amo fones, desde o dia em que vi que não precisava escutar o que todo mundo convencionou chamar de "bom". Logo, não soube mais o que era rádio, não dei mais a mínima às canções escolhidas pela audiência da MTV e até hoje estou pouco me lixando para quem é a bola da vez nesse mundinho surreal - que superestima gente bizarra, medíocre e sem nada a acrescentar em suas letras. A notoriedade desse povo não me corrompe, visto que o conceito de sucesso , principalmente no Brasil, é altamente questionável. Não acham? O fato é que já não sei o que é viver sem os tais fones, sinceramente. É fone, almoçando; É fone, indo dormir; É fone, estudando; É fone,