E de repente, não mais que de repente, ficamos coloridinhos nos avatares das nossas redes sociais - e fomos seguidos por nossos amigos em uma espécie de reação em cadeia linda e fraterna. Claro, claro, é uma modinha de rede, um viral repetitivo que acaba nos enchendo o saco a certa altura, mas, neste caso, acho interessante deliberar sobre algumas coisas. É um caso em que penso valer a pena cutucar com maestria o privilégio alheio. Vivemos um momento progressista bonito em que a representação da diversidade ganha força em campanhas publicitárias e tramas novelísticas. Porém, este também é seguido por escaladas assustadoras de fundamentalistas e ''homens de bem'', temerosos de que os irrisórios avanços sejam a ruína da família tradicional, a ruína de ''nossas crianças" - crianças estas que dão de 10x0 na questão politização, bem longe dos holofotes. O presidente da casa legisladora mais famosa do país é do bem . A política brasileira está infestada de pasto