As coisas são como são. Não tem pegadinha e não tem jeito. É o que está aí e ponto final. Game over. Parece muito sadismo não considerar que existam enganos, esquecimentos e tantos outros entraves que dificultam o andamento do que nós, os aflitos por atenção alheia, nomeamos de normal. Mas é tão somente uma constatação do mundo real. Seja bem vindo! Você se interessou por um carinha e ficou com ele, entretanto, graças a sua inexistente esperteza ou, quem sabe, à conjuntura astral de Saturno, vocês acabaram não trocando telefones. Bom, apesar do deslize, você sentiu que o fulaninho pareceu retribuir o interesse, afinal ele a se-cou, toda a noite. Ok, você não queria demonstrar que estava gostandinho da criatura, mas, vejamos, tudo o que queria nesse momento era estar com o talzinho do cabelo, calculadamente, desgrenhado. Droga, já não há nada a fazer. Mas haveria o que fazer? Sair gritando pela rua igual a uma retardada que precisa vê-lo e apertá-lo com pa