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Mostrando postagens de setembro, 2012

Salada de alface e paixão

        E aí que, de repente, não mais que repente, acontece o improvável. Você é premiada pela vida com um cara do jeito que sempre sonhou. Do jeito que queria. Não entro em detalhes físicos e da personalidade, mas, enfim, o fulano é do jeitinho imaginado. Como você sonhou, que vida maravilhosa, não? Só tem um pequeno porém, coisa pouca , um detalhe de nada: você não está apaixonada. Você. Não. Está. Apaixonada. E desconfia que nunca estará, aliás. Detalhe pequeno, diferença brutal.         Dias passam, e o cara demonstra estar totalmente ''na sua''. Gente boa, partidão. Trabalhador, honesto, um fofo. Ele é um amor, mas para você falta um pouco de loucura - coisa que sobrava com o outro - um que não se importava tanto assim com seus sentimentos, nem abria a porta do carro, todavia fazia você levitar de paixão com um único olhar. Você saiu algumas vezes com o projeto de Brandon Walsh , muito certinho, muito boa companhia, muito atencioso, muito tudo e mais um pouco, ma

Equilibristas sem talento

       Estava eu a pensar, há alguns dias, como é difícil equilibrar os setores da nossa vida. Vocês não acham? Desconfio que nunca consigamos estar ''100%'' em tudo que queremos. Às vezes, você  tá indo super bem no trabalho, galgando postos de trabalho de gabarito e etc, mas sua vida amorosa anda num limbo sem fim. Sai, vai a bares, dá uns pega em gente vazia e medíocre, e volta solitário para casa. Em outras, distribui mel por onde quer que vá, volta da rua com o celular abarrotado de números interessantes, porém a relação com seus pais beira o Apocalypse Now e sua carteira encontra-se num cruel ostracismo capitalista.              Acontece. Bem que tentamos, mas não conseguimos nos deixar em paz, vivemos loucos tentando equiparar os lados, numa frenética competição com nós, nós mesmos e Irene . Definitivamente, não somos justos com... er, essas pessoas, conhecidas pelas redondezas como nós mesmos. Somos mesquinhos, vivemos contabilizando acertos, nos massacrando

Sobre Prestes, resignação e o gigante

Olá, meus caros agridocinhos!          Sobre o que falaremos hoje?? Hum, fiquei na dúvida, hesitei um bocado, mas, por fim, decidi. Eu havia prometido a mim mesma que não falaria de política por essas bandas. Primeiro, porque sempre sou mal interpretada. Sempre. E segundo, porque - na minha humilde opinião - é como dar murros em pontas de facas . Me entenderam, não? Pois é, mas mesmo demonstrando estar alheia a toda essa ''festa da democracia'', não consigo ficar abraçada ao silêncio, fingindo que acho tudo e lindo e etc. Eu sinto ódios extremos. Sinto um nojo que me sufoca. Muitas e muitas vezes, já fui julgada ''alienada" por não participar de forma efetiva de debates e manifestações relacionadas ao já mencionado banquete da democracia, o grande trunfo do povo de poder escolher seus governantes e eleger as melhores propostas. O que eu vou dizer? Eu sinto uma resignação desgraçada, é mais forte que um possível espírito combativo que eu possa carregar.

Top10 Agridoce

ÊÊÊÊÊÊ!!!! Hoje, tem Top10 na lojinha agridoce. Atendendo a inúmeros pedidos (um, e foi de um amigo, rs), eu volto para lhes contar o que anda excursionando em meus fones, enquanto ando em ônibus diversos, vou à feira, saio para flanar por aí, lavo louças e etc. Não deixem de mandar suas cartinhas, vai que uma delas seja lida no ar, hein? Beijinhos agridoces com muita música, telespecssssss! 1- Vo(C) - Vídeo Hits ( Taí um autêntico one-hit wonder . Essa música é tipo um "Come on Eileen", do Dexys Midnight Runners - que também acho ótima, por sinal. Não sei de outra música dessa banda que tenha emplacado (se alguém souber, ignore minha ignorância), mas essa é uma delícia de escutar, sabe. Com esses versinhos ''vou lhe esperar comportadinho no quintal..." , sabe? Ai, sabe? Que coisa, sabe? Por que eu fico fantasiando esse desgraçado fofinho e etc quando escuto isso, sabe? Odeio ter essa manteiga na cavidade torácica.) 2- Mystify - INXS (Eu acho INXS uma banda

Pode ser Pepsi?

Aí, no auge da tepeême , Bonnie Blue Butler - uma adorável e decidida garota - foi ao bar mais próximo e pediu algo para beber - "algo" leia-se aquele líquido que se aloja de maneira aterradora em nossas bundas, mas segue delicioso e inigualável: Coca-cola, a maléfica, a imperialista, a cancerígena, a toda boa. - Não tem Coca, mocinha! - disse o simpático - porém azarado - atendente. - Pode ser Pespi? - prosseguiu, sem medo do perigo. RESPIRADA DRAMÁTICA DE BONNIE - Não. Definitivamente, não pode ser Pepsi. Aliás, nunca vai poder ser Pepsi, meu caro. Talvez no dia em que chova canivetes ou elefantes sobrevoem nossas cabeças, aí quem sabe, possa ser Pepsi. Tá , esquece, nem assim. Me dá logo um copo de querosene, acho menos sofrível. Em seguida, saiu, meio arrependida do showzinho, mas convicta de que nunca poderia ser.

O homem ideal

          Eaí? E aí, que eu tava aqui, num tédio soberano, escutando "Love me, please, love me" - aquela breguice francesa sem igual, mas que tem seu encanto - quando sobreveio uma onda forte de devaneios, cujo carro-chefe era a tal incógnita do homem ideal. Ah homem ideal? Mulher ideal? De novo essa ladainha de pessoas ideais e mimimimi ? Já disse, não existem pessoas ideais para ninguém, somos todos eternos imperfeitos buscando alguéns que se solidarizem a nossas fraquezas mundanas. Como diria Selton Mello, no filme brazuca "A mulher invisível": mulher ideal - ou, vá lá, homem, minha pauta de hoje - só existe na ideia. Só na idealização. Ah, Selton fofucho, mas quem disse que eu não tenho ideias? Meu homem ideal existe e tá por aí, quase posso sentir seu perfume, ao dobrar a esquina. Loguinho, esbarra em mim, póóódexar .           Meu homem ideal... hum... meu homem ideal seria um santo, para começo de conversa, porque aguentar meu gênio agridoce num é mole, ne