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Mostrando postagens de julho, 2017

You're gonna hear me roar

Neste dia até o sol estava brilhando mais, não? Sim, ele entrou em Leão. De 22 de julho a 22 de agosto, uma espécie de magia começa a pairar nas esquinas, no céu, nos olhos por aí... quem não nasceu leonino que aguente, né, mores ?   Salve nossa autoestima sempre! Amém, felinos! Tô com medo do inferno astral? Claro, como não? Mas vamos emanar amor e calor aos corações gelados, que tudo se ajeita.  (Hoje eu só vou escrever merda - não que eu não escreva sempre, mas hoje estou optando deliberadamente pela merda, divirtam-se.)    Por muito tempo reneguei meu leonismo, achava-o fútil, bobinho... lia as descrições nas revistas e fazia um muxoxo: mas nunca que isso sou eu, wtf? Só que quer saber? Eu gosto de elogio mesmo, sou uma gatinha manhosa pronta para derreter de amores e gratidão. Gosto de me arrumar mesmo! Aprecio coisas bonitas, porém detesto esnobismo - é possível gostar de um sem se corromper pelo outro, sabiam? Tenho um coração puro e bobo, que acredita, a duras penas,

How can you mend a broken heart, Hugh Grant?

Está sofrendo por amor? Eu sugiro Al Green. Mais precisamente, How can you mend a broken heart .  Aquilo ali não é uma música, é uma espécie de transe. Sinto uma corrente elétrica percorrendo todo o meu corpo sempre que escuto. E eu escuto muito. Então eu fico ali, sendo mastigada por aqueles acordes, numa comunhão linda e de profundidades de que ninguém suspeita. Não consigo nem respirar direito. Dá gosto de sofrer ouvindo isso - pode ou não pode estar sendo meu som oficial de chorar no banho. Se é para corroer nossos pobres corações, vamos fazer direito. Com um mínimo de elegância. O Hugh Grant, por exemplo, já fez isso em Um Lugar Chamado Notting Hill - logo, estamos absolvidos. Só colocar as mãos no bolso, sair chutando latinha e pronto: eis uma imitação pateta de Hugh Grant.    Para ser franca, tal música nem é dele - digo, do Green, não do Hugh Grant, dã. Segundo minhas pesquisas inúteis, o hit foi composto pelos manos Gibb, esses queridos que adoram criar músicas para outro

A menina que contava vacilos

Nesta minha tortuosa busca por autoconhecimento (que promoção de sapato o quêêê, eu só quero me conheceeeeeeeer), eu venho descobrindo que eu falo demais. Mas,  pera lá , não vou me espezinhar - não mais. Perdoa a lua em áries e não desiste de mim - ou desiste, sei lá, isso já não é problema meu mais. Tirando o ridículo bem intencionado que paira sobre essas tentativas de interpretação astrológica, talvez arianos bem arianíssimos realmente me entendam... dói, né? Dói sentir o coração sempre a 200km/h, como que num racha assassino e previsível, não é mesmo? É DOI-Codi, parceiro. Não trabalhamos com mornidão aqui, eu sei, vamos nos abraçar e lamentar essa delícia horrorosa.  Eu falo mesmo. Eu falo demais. Pra caralho. Erro mais por conta disso? Certamente. Eu não conto mais carneirinhos - eu conto vacilinhos.  Eiii, mas tu é gostoso, hein? Vai se fo o ooo der, tá me deixando louca!!!  - Amiga, vocês ficaram só duas vezes, tu disse isso mesmo? - Claro, é gostoso mesmo, vou fazer