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Mostrando postagens de junho, 2016

A gata no fundo da fiorino e a conjuntura sertaneja atual

Credo, esse post sertanejo aí embaixo anda me aterrorizando a existência. Nada contra a cultura sertaneja em absoluto, até porque procedo de uma linhagem muito simpática de caipiras - interiorana que nasci. O pavor reside muito é na questão de em segundos me imaginar em um camarote de uma baladinha  #top rodeada de agroboys , vendo quem gasta mais em vodkas e energéticos variados, e no dia seguinte aparecer em alguma foto na página "Os Brutos da Agricultura'', fazendo paz e amor com a palma da mão virada pra dentro. Terror da melhor qualidade. É questão de tempo para o John Carpenter filmar algo bem trash com a temática. ''O ataque zumbi de Munhoz e Mariano no Camaro amarelo'' - já imagino em neon em um universo paralelo por aí.   Bom, como diz nosso amigo da cerveja artesanal e do post catatônico: vamos abrir os trabalhos. Ou melhor, continuá-lo. Ando postando pouco. Não que eu pense pouco, claro, isso nunca, pensadores de pensações que não levam a lug

A música do violão e do cachorro

Zoei Henrique e Juliano magistralmente aqui , mas aparentemente fui castigada pelos deuses sertanejos, pois me encontro viciadíssima no arquivo intitulado "Meu violão e o nosso cachorro'', das, outrora, desconhecidas por mim Simone e Simaria - lê-se com entonação no ''ma'', não como em sesmaria, leitor. Amanhã, certamente terá passado, o encantamento é chuva de verão, conheço bem. Mas, olha, enquanto isso... gente... eu tô sentindo a dor dessa mulher aqui de casa. Como grita a coitada! ''Se o nosso amor se acabaaaaaar Eu de você não quero naaaaada...'' CATAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAARSE AAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHH (se joga no chão) Tem muito sentimento ali, cara. Um sentimento que não emanou dos  cores de Henrique e Juliano pra mim. Minha implicância com esses meninos baseia-se, basicamente, em um ódio platônico à primeira vista, não há nada de científico na minha análise. Pois bem, a tacada de beisebol das coleguinhas - segundo

Yo soy doida pelos sultões do balanço

Dire Straits é uma banda, né? Não, não precisa nem concordar, cala a boca e escuta. Põe sua faixinha a la Knopfler na cabeça e vem com a fanática. Me lembro de ser bem pequena e ver o Mark uma vez num desses clipes antigos que passavam na televisão - e, meu!!!, ele era a cara de um tio meu muito querido, hoje até falecido infelizmente. Não sei vocês, mas eu achava a latinha mesmo. Então, para todos os efeitos, ele sempre foi da família, ainda que só mais velha eu tenha ido atrás das canções de sua bandinha inglesa (malditos ingleses e suas bandas viciantes). Pois bem, com o  delay imperdoável de um ano, vim falar dos 30 anos do lançamento de  Brothers in Arms , o único disco dos sultões do balanço  a figurar na  lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame . Para ser franca, nem é meu favorito, mas aparentemente estar nesse rol é grande coisa, então vamos entrar no joguinho - sem falar que nele repousa a belíssima música que dá nome ao álbum e é uma das minhas f