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Leozinho e minha preguiça de existir

E aí, insuportáveis?

Me dei umas férias após o carnaval, sabe como é, muito glitter pra tirar do cu, muio pensamento pra colocar em ordem, aquela coisa preguiçosa de janeiros e fevereiros em que a gente só quer sombra e água fresca. E, sim, eu começo texto com pronome oblíquo, porque a caralha do blog é minha e esse é o meu jeitinho.
Pois bem, não posso fugir da ovação do dia, DiCaprio finalmente levou aquele bonequinho dourado engraçado pra ornamentar a estante de casa. Mas, olha, no Oscar do meu coração, ele já tinha copado desde aquele doido do Billy Costigan de Os Infiltrados (2006). Ai, posso falar? Amo um problemático de camiseta branca assim, todo arruinado dos neurônios, todo sexy de barbinha por fazer, todo pedOK, ESTÁ ÓTIMO, PESSOAL.  

                                             NÃO FAZ ASSIMMMMMMMMMMMMM

Bom, embora pareça, não vim falar sobre Jack Dawson, mas divagar sobre preguiça - e até rolou um trocadilho maroto aí. Devagar estamos. De vagar, queremos trégua. Sei lá, tenho problemas com o fim do verão e das férias. Vocês não? Só sei dizer que tá um marasmo esse regresso. Sei que o ano começou há dois meses, mas a cabeça não acompanha o sentimento de oba-oba proporcionado por esses meses sabáticos - ao menos na teoria. Não quero corrompê-los com minha má vontade, mas algo me diz que vocês me entendem. Não há por que ter vergonha da preguiça de existir, quando o mundo não anda assim tão convidativo. Blá, blá, blá, eu sei, vamos seguir. Se ao menos a gente pudesse dar uma pegada na estatueta do Leozinho como motivação, né? Aff




Auxiliou no post: 

Alone - Bee Gees






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