Hoje, na feirinha: eu entrevistando Seu Jorge. Vou ter que procurar um exorcista porque, olha, é cada abobrinha que sai dessa cabeça castanha que eu levanto abismadíssima.
Mas vamos à pauta. Estava eu, sentadinha, gravador em mãos, sabatinando Seu Jorge. O mais louco é que eu sonhei a coisa toda e só fui lembrar que sonhei porque estava perdendo tempo de vida no Instagram - como é do feitio dos jovens - e topei com as fuças de Jorge. Jorge, o entrevistado. God realmente works in mysterious ways...
Me lembro de pouca coisa, mas é claro - claríssimo - que eu perguntei por que ele e a Ana Carolina atazanaram minha vida com aquela versão horrenda de The blower's daughter, há mais de dez anos. Percebam que esse ódio sobreviveu à passagem dos anos e rendeu uma sessão de terapia psicodélica. Não me entendam mal, eu adoro Seu Jorge e a Ana, mas... hum... que ideia equivocada, não? Eu simplesmente tinha vontade de tacar um tijolo no rádio quando aquela lamentação começava - sim, crianças, houve um tempo, a.C, em que as pessoas ouviam música nas efe emes da vida.
Taxativa, soltei:
- Entre essa e a do Damien Rice, qual tu prefere? Sério, abre o jogo, desliguei o gravador. Nem tu aguenta, né?
Não consigo entender, The Blower's é maravilhosa, logo, é isso aííííííí, um vendedor de floresssssssss deveria soar razoável. Pois é, mas só consigo pensar em tijolos quando tenho a infelicidade de escutar essa coisa.
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