Parem onde estão. Tá, agora leiam o letreiro acima nessa fonte graciosa escolhida por mim. Leiam bem. O que diz? Isso, agridoce. A-gri-do-ce. Não é totalmente doce, calmante. Mas também não é um azedume intragável. É uma Trakinas meio a meio. Ao usar essa palavra para tentar - leia-se bem, "tentar" - me definir, vi que eu cairia, mais cedo ou mais tarde, num mar sem fim de clichês - tô morrendo afogada, a propósito. E é bem isso, eu sou metade de cada coisa.
Tem dias em que eu tô altruísta nível Madre Teresa e querendo virar um Ernesto Guevara de saltinho. Tem dias em que eu tô insana e pouco me lixando para a humanidade. Tem dias em que eu levanto prolixa e filosófica demais - um poço de romantismo. Tem dias em que eu sou a rainha da praticidade e torço o nariz para qualquer sentimentalismo. Tem dias em que eu sou discípula de Gabrielle Chanel e choro cachoeiras se quebrar uma unha. Tem dias em que prendo o cabelo, visto uma regatinha e um All star e estamos conversados. Tem dias em que eu tô Buarque e Jobim até os ossos. Tem dias em que sou todinha do Morrissey, do Billy Idol ou do John Lennon e me sinto a capitã da rebeldia juvenil. Em meio a tal miscelânea, só peço que me deixem quieta com meus sonhos e não ousem duvidar deles.
Leiam de novo. O negócio não é bagunça, ainda que possa parecer. O fato é que, aqui, eu escrevo o que me dá na telha, quando eu quero e se quero. Talvez faça ficção chinela onde não deveria, dê umas opiniões deveras furadas - com as quais, aliás, ninguém é obrigado a concordar - mas tento ser eu mesma. Tento criar, abstrair, ainda que a ideia de ser unanimidade não me atraia nenhum pouco. Chatice ser "gostada" por todos. Uma antipatia de leve aguça meu gênio criativo. Detestem à vontade, não sou adepta de totalitarismos. Mas também podem amar, se quiserem. Isso, me amem um pouquinho e deixem uns comentários gentis, de vez em quando. Só aviso que não terão consolo nesse terreno - se bobear, nem eu mesma me consolo. Se procuram colo e um ombro para chorar, creio que seja prudente dar outra volta no quarteirão.
Não há paz nos textos ao lado, ainda que eu ache possível que se sintam inspirados por eles - nunca se sabe, não é mesmo? Nunca se sabe mesmo, que coisa incrível. Eu nunca soube de nada e sigo sem saber. Quem precisa de sapiência, quando se vive num mundo anormal que corre a 200Km/h? A ignorância é o luxo da vez e eu ando querendo muito ser sua amiga de infância. Às vezes, penso que meu amor por essa casinha de lorotas seja circunstancial, vai saber. Não sei até quando seguirei escrevendo, só sei que, enquanto fazê-lo, será com um senhor sorriso denunciando a face. Tá, sem exageros. Fim
Em instantes: repórter faz a revoltada e põe fogo no bloguinho. kkk
Tem dias em que eu tô altruísta nível Madre Teresa e querendo virar um Ernesto Guevara de saltinho. Tem dias em que eu tô insana e pouco me lixando para a humanidade. Tem dias em que eu levanto prolixa e filosófica demais - um poço de romantismo. Tem dias em que eu sou a rainha da praticidade e torço o nariz para qualquer sentimentalismo. Tem dias em que eu sou discípula de Gabrielle Chanel e choro cachoeiras se quebrar uma unha. Tem dias em que prendo o cabelo, visto uma regatinha e um All star e estamos conversados. Tem dias em que eu tô Buarque e Jobim até os ossos. Tem dias em que sou todinha do Morrissey, do Billy Idol ou do John Lennon e me sinto a capitã da rebeldia juvenil. Em meio a tal miscelânea, só peço que me deixem quieta com meus sonhos e não ousem duvidar deles.
Leiam de novo. O negócio não é bagunça, ainda que possa parecer. O fato é que, aqui, eu escrevo o que me dá na telha, quando eu quero e se quero. Talvez faça ficção chinela onde não deveria, dê umas opiniões deveras furadas - com as quais, aliás, ninguém é obrigado a concordar - mas tento ser eu mesma. Tento criar, abstrair, ainda que a ideia de ser unanimidade não me atraia nenhum pouco. Chatice ser "gostada" por todos. Uma antipatia de leve aguça meu gênio criativo. Detestem à vontade, não sou adepta de totalitarismos. Mas também podem amar, se quiserem. Isso, me amem um pouquinho e deixem uns comentários gentis, de vez em quando. Só aviso que não terão consolo nesse terreno - se bobear, nem eu mesma me consolo. Se procuram colo e um ombro para chorar, creio que seja prudente dar outra volta no quarteirão.
Não há paz nos textos ao lado, ainda que eu ache possível que se sintam inspirados por eles - nunca se sabe, não é mesmo? Nunca se sabe mesmo, que coisa incrível. Eu nunca soube de nada e sigo sem saber. Quem precisa de sapiência, quando se vive num mundo anormal que corre a 200Km/h? A ignorância é o luxo da vez e eu ando querendo muito ser sua amiga de infância. Às vezes, penso que meu amor por essa casinha de lorotas seja circunstancial, vai saber. Não sei até quando seguirei escrevendo, só sei que, enquanto fazê-lo, será com um senhor sorriso denunciando a face. Tá, sem exageros. Fim
Em instantes: repórter faz a revoltada e põe fogo no bloguinho. kkk
Comentários
Não sei se foi isso que aconteceu (e já sabemos que nem sempre interpreto as coisas corretamente), mas foi essa a impressão que eu fiquei.
Porém, não é um julgamento ou coisa do tipo. Até porque né... quem sou eu pra julgar...
Enfim... na verdade, acho bem normal... várias vezes já pensei e até escrevi no blog textos me justificando pelo que eu escrevia no blogue... coisa mais comum do mundo, mas acho que hoje já desencanei mais...
Repito: minha interpretação pode estar errada, mas foi a impressão que eu tive... hehe
No mais... siga escrevendo que os que gostam, sejam eles muitos ou poucos, vão continuar lendo.
E sabe que eu me incomodo um pouco também quando só escrevem ou comentam elogios aos meus textos. Até porque, tem uns textos meus que EU acho verdadeiros lixos... às vezes queria ver alguém sentando a lenha mesmo... críticas quando bem fundamentadas são boas tchê... melhores que agrados disfarçados, na maioria das vezes...
Enfim... pra variar, eu já escrevi mais do que devia no comentário... sorry, sorry, sorry ><
Abraço! o/