Tenho notado que tá super in, super na moda, criar alternativas para relaxar. Tudo fotografado, claro, porque a gente também precisa criar uma inveja potencial. No meio da onda, resolveu-se resgatar o tão celebrado Yoga - que, imagino, deve ser uma maravilha pelas fotos, Dalai Lama não faria melhor divulgação. Também, agora, há os livros de colorir para adultos, quase que uma Semana de 22 ressuscitada........... er, vemos muitos artistas por aí. Tão no direito, né? Que vou dizer eu? Eu, como sou um cérebro impressionável e fraco, vou me virando com uma serotoninazinha sintética e uns apertões em gatos. E seguimos.
No fundinho, bem no fundinho, tá meio ruim pra todo mundo. Mas a gente se vira, se esforça, se beija, se toca, se liga, se estressa, cirrose a galope. Eu escrevo textos debochados porque a minha sina é tergiversar. E isso me faz resgatar o fel maravilhoso que habita as entranhas do meu ser Almodóvar. Cada um na sua tentativa, na sua busca, na sua, no seu galho, hummm, um pôr do sol, vamos fotografar? No filter pro namastê. Como sou grata pela vida. E pelos meus cartões Visa. ''Não adianta ter doutorado e não cumprimentar o porteiro'' - eles dizem. Mas também não precisa assinar a carteira de trabalho pra moça que trabalha na minha casa, isso já é demais. Depois não sobra pro meu festivalzinho indie, poxa, eu não tenho culpa, todo mundo da firma vai.
Longe de mim querer me colocar num saco à parte. Deste limbo vim e deste limbo sobrevivo. Todavia, entretanto, contudo... sabe, eu poderia apontar com meu dedinho indicador com esmalte Colorama descascado umas cinco pessoas espiritualizadíssimas para a plateia, e extremamente cuzonas quando as cortinas fecham - só para início de prosa. O que é ser cuzão? É algo muito relativo, assim como tudo na vida. O que pode ser cuzice para você pode não ser pro resto do país, mas, no geral, sabemos como não ser. É tentar ser franco nas relações, não alimentar esperanças em gente que não queremos ver no domingo depois da festa. É não fazer intrigas. É calar a boca quando a cabeça vivida e as mãos calejadas do seu pai entram em choque com o seu idealismo porra-louca juvenil (eita caralha, eu sei!!!!). É não dar em cima do namorado da sua amiga. É sair fora de uma relação assim, que, não raro, só traz sofrimento. É não ficar contando vantagem só porque comprou um carrinho popular, até porque grande merda ter um carro hoje em dia. Merda mesmo, vamos morrer todos sufocados por dióxido de carbono. É não querer ''aparecer'', é ficar na humildade ali, de boa. Falando nisso, como eu curto caras assim........... snif (só um adendo romântico porque estou na fase do mês regida loucamente pelos hormônios).
Eu sei que são tempos loucos, eu sei. Me pergunto diariamente onde vamos parar. Tenho pena considerável dos bebês que estão vindo - e vocês sabem que eu não estou exagerando, reflitam comigo. O Cidade Alerta, portal da verdade do Edir e soberano implacável da justiça na terra, não me deixa mentir. São tempos loucos, confusos, niilistas, tristes, alegres com Prozac, doentes, medonhos, mas ainda bem que existem os filtros, que ninguém é de ferro. São tempos loucos em que uma tarde na grama vira um acontecimento. Uma respirada de ar puro é digna de manchete. Uma série chata medieval sobre um trono imbecil provoca histeria coletiva. Um beijo de amor numa novela provoca ira em neandertais engravatados - e desculpa aí se estou ofendendo os neandertais. Mundo de merda. Ainda bem que as fotos não têm cheiro. E eu posso legendar as minhas do jeito mais escroto possível, afinal, esse é o meu legado.
*A Colorama não está patrocinando este post, até porque seus esmaltes são um lixo.
No fundinho, bem no fundinho, tá meio ruim pra todo mundo. Mas a gente se vira, se esforça, se beija, se toca, se liga, se estressa, cirrose a galope. Eu escrevo textos debochados porque a minha sina é tergiversar. E isso me faz resgatar o fel maravilhoso que habita as entranhas do meu ser Almodóvar. Cada um na sua tentativa, na sua busca, na sua, no seu galho, hummm, um pôr do sol, vamos fotografar? No filter pro namastê. Como sou grata pela vida. E pelos meus cartões Visa. ''Não adianta ter doutorado e não cumprimentar o porteiro'' - eles dizem. Mas também não precisa assinar a carteira de trabalho pra moça que trabalha na minha casa, isso já é demais. Depois não sobra pro meu festivalzinho indie, poxa, eu não tenho culpa, todo mundo da firma vai.
Longe de mim querer me colocar num saco à parte. Deste limbo vim e deste limbo sobrevivo. Todavia, entretanto, contudo... sabe, eu poderia apontar com meu dedinho indicador com esmalte Colorama descascado umas cinco pessoas espiritualizadíssimas para a plateia, e extremamente cuzonas quando as cortinas fecham - só para início de prosa. O que é ser cuzão? É algo muito relativo, assim como tudo na vida. O que pode ser cuzice para você pode não ser pro resto do país, mas, no geral, sabemos como não ser. É tentar ser franco nas relações, não alimentar esperanças em gente que não queremos ver no domingo depois da festa. É não fazer intrigas. É calar a boca quando a cabeça vivida e as mãos calejadas do seu pai entram em choque com o seu idealismo porra-louca juvenil (eita caralha, eu sei!!!!). É não dar em cima do namorado da sua amiga. É sair fora de uma relação assim, que, não raro, só traz sofrimento. É não ficar contando vantagem só porque comprou um carrinho popular, até porque grande merda ter um carro hoje em dia. Merda mesmo, vamos morrer todos sufocados por dióxido de carbono. É não querer ''aparecer'', é ficar na humildade ali, de boa. Falando nisso, como eu curto caras assim........... snif (só um adendo romântico porque estou na fase do mês regida loucamente pelos hormônios).
Eu sei que são tempos loucos, eu sei. Me pergunto diariamente onde vamos parar. Tenho pena considerável dos bebês que estão vindo - e vocês sabem que eu não estou exagerando, reflitam comigo. O Cidade Alerta, portal da verdade do Edir e soberano implacável da justiça na terra, não me deixa mentir. São tempos loucos, confusos, niilistas, tristes, alegres com Prozac, doentes, medonhos, mas ainda bem que existem os filtros, que ninguém é de ferro. São tempos loucos em que uma tarde na grama vira um acontecimento. Uma respirada de ar puro é digna de manchete. Uma série chata medieval sobre um trono imbecil provoca histeria coletiva. Um beijo de amor numa novela provoca ira em neandertais engravatados - e desculpa aí se estou ofendendo os neandertais. Mundo de merda. Ainda bem que as fotos não têm cheiro. E eu posso legendar as minhas do jeito mais escroto possível, afinal, esse é o meu legado.
*A Colorama não está patrocinando este post, até porque seus esmaltes são um lixo.
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