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Polvorosa

Até parece que o último texto fica me ''cuidando''. Vou é tratar de ''iniciar os trabalhos'' por aqui. Não, não falo de tirar uma foto pseudointimista de uma cerveja artesanal, legendando-a com os dizeres citados, a fim de fazer alguma linha do tempo espumar de inveja. Eu vou é tirar a derradeira postagem de 2013 do foco de vossas atenções. Comecemos... porque uma hora teremos que.
Bom, er, eu nem sei sobre o que falar no momento, na verdade não me programei para hoje. Só vim saudar minha casa. E aí, como vão? Não tô torcendo o nariz pro finado ano - nem poderia: foi um ano de denso amadurecimento pessoal. Eu aprendi uma caralhada de coisa - o que não quer dizer, claro, que tal caralhada não tenha sido conquistada sob um custo emocional altíssimo. Doeu. Mas realmente posso dizer que gosto muito do ser humano que venho me tornando. E devo isso às experiências do período encerrado na última terça-feira. Lógico, nem tudo saiu do jeito que eu queria, me negligenciei em várias situações, fui fraca e omissa. Todavia, entendi que perdoar a si mesmo é uma conquista e tanto. E também merece celebração, ora pois.
Não vou entrar em detalhes aqui - até porque já acho que conto muito do meu folhetim pessoal por essas bandas - mas, sabe, quando olho para aquela guria de uns sete, oito anos atrás, eu me percebo diferente. Muito mais conectada com o que eu realmente quero, com o tipo de pessoas com quem quero me relacionar. Eu sinto mais verdade e consigo, aos poucos, me afastar do que não me faz bem. Serão os louros de envelhecer? Talvez.
A primeira postagem dos novos 365 dias não está lá essas coisas, mas é porque os inícios são sempre sem graça mesmo. Lá pelo meio da coisa é que vai começar a ficar bom. Então, tratem de começar, que eu também vou. Estou em polvorosa, yaaaaay.


Auxiliou no post:

On 2nite - Stick Figure, aka MELHOR REGGAE DA VIDA DO MUNDO






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