A faculdade apertou. A inspiração sumiu. A preguiça bateu. Os questionamentos tomaram o tempo. E outro período sabático deu as caras. Eu já havia avisado. Às vezes, eu sumo. Sou campeã de fazer dessas, sumir sem dar muita satisfação. Claro, o ônus desse "desleixo" sempre vem junto, aquele amargo de não estar presente, de deixar passar, porém sou sempre eu mesma, quando ajo assim. Consolo bom.
Enfim, eu poderia abordar tanta coisa aqui hoje.. falar do tanto que me vejo introspectiva em dias chuvosos e cinzas, de como essas metamorfoses diárias no pensamento me assustam, de como não consigo raciocinar - muito menos escrever uma crônica que preste - quando me vejo desesperadamente faminta - como é o caso no momento. Eu poderia falar de tanto... quantas idéias deixei perdidas naquela correria dos outros dias, soltas ao vento sem chance de materialização? Quantas epifanias passíveis de reflexão trouxeram sensações distintas, e não foram aproveitadas por mim - ocupadíssima em agradar aos outros com a atuação impecável de Bruna? Por que, ao ter um insight delicioso que gritava para ser reportado, não larguei tudo e corri escrever, ignorando qualquer coisa enfadonha que me roubava a atenção naquele momento? Arrependimentos. Nem o bloquinho, de quem sou fã sincera, honrei.
A memória mais fresca que tenho - de algo que renderia um causo - é de uma ida minha ao banco, esses dias. Em geral, abomino bancos e de mais lugares caracterizados por filas, porém dessa vez fui a uma agência bancária em que havia cadeirinhas estofadas e simpáticas para amenizar o tédio da geral, e pude sentir uma leve tolerância. Quase deu para amar. Quase. O ódio voltou mais soberano que nunca quando constatei que não poderia efetuar um pagamento - pelo qual esperei cerca de cinquenta minutos - devido a um erro no boleto traidor. Meus amigos, sabem o que é sentir o sangue borbulhar na testa? Sabem o que é ter gana de sapatear na frente do caixa, implorando por compaixão? Ter vontade de chorar de raiva, mas fingir que "tá tudo belezinha"?
Sabem, né? Quem não sabe? Não me questionem se fui diplomática: leãozinho é do bem, mas, enfurecido, tem tendência a ser respondão. Saí daquele inferninho, diva e sem razão, esbravejando contra o mundo com uma certeza: deveria ter anotado tudo que vi por lá. Bancos são ótimos redutos para observar o comportamento das pessoas. Às vezes, é possível encontrar alguma louca, de All Star e óculos, fazendo seu showzinho particular, pouco se importando com quem está ao redor.
Enfim, eu poderia abordar tanta coisa aqui hoje.. falar do tanto que me vejo introspectiva em dias chuvosos e cinzas, de como essas metamorfoses diárias no pensamento me assustam, de como não consigo raciocinar - muito menos escrever uma crônica que preste - quando me vejo desesperadamente faminta - como é o caso no momento. Eu poderia falar de tanto... quantas idéias deixei perdidas naquela correria dos outros dias, soltas ao vento sem chance de materialização? Quantas epifanias passíveis de reflexão trouxeram sensações distintas, e não foram aproveitadas por mim - ocupadíssima em agradar aos outros com a atuação impecável de Bruna? Por que, ao ter um insight delicioso que gritava para ser reportado, não larguei tudo e corri escrever, ignorando qualquer coisa enfadonha que me roubava a atenção naquele momento? Arrependimentos. Nem o bloquinho, de quem sou fã sincera, honrei.
A memória mais fresca que tenho - de algo que renderia um causo - é de uma ida minha ao banco, esses dias. Em geral, abomino bancos e de mais lugares caracterizados por filas, porém dessa vez fui a uma agência bancária em que havia cadeirinhas estofadas e simpáticas para amenizar o tédio da geral, e pude sentir uma leve tolerância. Quase deu para amar. Quase. O ódio voltou mais soberano que nunca quando constatei que não poderia efetuar um pagamento - pelo qual esperei cerca de cinquenta minutos - devido a um erro no boleto traidor. Meus amigos, sabem o que é sentir o sangue borbulhar na testa? Sabem o que é ter gana de sapatear na frente do caixa, implorando por compaixão? Ter vontade de chorar de raiva, mas fingir que "tá tudo belezinha"?
Sabem, né? Quem não sabe? Não me questionem se fui diplomática: leãozinho é do bem, mas, enfurecido, tem tendência a ser respondão. Saí daquele inferninho, diva e sem razão, esbravejando contra o mundo com uma certeza: deveria ter anotado tudo que vi por lá. Bancos são ótimos redutos para observar o comportamento das pessoas. Às vezes, é possível encontrar alguma louca, de All Star e óculos, fazendo seu showzinho particular, pouco se importando com quem está ao redor.
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