Nossa! Um mês certinho que não ponho meus pés nesse porão empoeirado. Um mês! Tô me sentindo com a cara no chão, meio sem argumentos para explicar o hiato de silêncio que se estendeu até hoje. Hum, como fazer? Bom, não vou voltar àquele bla bla bla brunístico de que "às vezes eu sumo e não dou satisfação". Ok, vocês já sabem disso, está claríssimo que eu abraço meus ímpetos de solidão sem coerções e fico uns dias sem dar as caras. Ponto. Contudo, ainda sinto necessidade de explicar certas reticências...
Meu cérebro, esse lindo, esteve deveras atarefado nos últimos 30 dias. Foi de tudo um pouco: congresso de comunicação, tensão pré-apresentação de trabalho para uma sala de aula inteira, projeto de monografia etc. E outros fatores bem menos relevantes com os quais não soube lidar e que me fizeram procrastinar: frio, preguiça, falta de inspiração, minhoca na cabeça, leve desgaste de relação entre mim e esse blog maroto e por aí foi. Não dá para explicar a ausência, porém ela soube se impor e acabou me deixando sem
resistência. Anda sendo fácil ganhar de mim.
Se eu pudesse, me dedicava só a escrever aqui. Juro! Tô contando em primeira mão para vocês, sintam-se importantes. Certa vez, lendo um texto sobre o pintor brasileiro Cândido Portinari, vi uma frase deliciosa, que julgo pertinente reproduzir agora para ilustrar meu estranho amor: "(...) a pintura era o seu secreto respirar.." Coisa linda, não? É, a escrita é meu secreto respirar. Sempre foi. Talvez por isso eu estivesse me sentindo um pouco morta por não vir aqui, nos últimos dias.
Meu cérebro, esse lindo, esteve deveras atarefado nos últimos 30 dias. Foi de tudo um pouco: congresso de comunicação, tensão pré-apresentação de trabalho para uma sala de aula inteira, projeto de monografia etc. E outros fatores bem menos relevantes com os quais não soube lidar e que me fizeram procrastinar: frio, preguiça, falta de inspiração, minhoca na cabeça, leve desgaste de relação entre mim e esse blog maroto e por aí foi. Não dá para explicar a ausência, porém ela soube se impor e acabou me deixando sem
resistência. Anda sendo fácil ganhar de mim.
Se eu pudesse, me dedicava só a escrever aqui. Juro! Tô contando em primeira mão para vocês, sintam-se importantes. Certa vez, lendo um texto sobre o pintor brasileiro Cândido Portinari, vi uma frase deliciosa, que julgo pertinente reproduzir agora para ilustrar meu estranho amor: "(...) a pintura era o seu secreto respirar.." Coisa linda, não? É, a escrita é meu secreto respirar. Sempre foi. Talvez por isso eu estivesse me sentindo um pouco morta por não vir aqui, nos últimos dias.
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