Adoro ter a sorte de assistir a algum jogo cheio de gols, viradas, jogadas bonitas e afins - se não assim, ao menos com uma boa dose de emoção, susto e interrogação nos olhos. Uma partida com essas coordenadas evidencia algo que já notei, há algum tempo: cabemos exatamente dentro de um campo de futebol. Com juíz ladrão, carrinho, gol de voleio e torcida. Sem exceções, todos estão dentro e sendo testados pelo imprevisível.
Pois bem, na última quarta-feira, engoli o orgulho e prestigiei um do co-irmão - morador da Avenida Padre Cacique e muy valoroso rival do meu time do coração. Com um placar de 3x0 bem construído em cima do Peixe, nada parecia abalar a confiança do time gaúcho, que caminhava, de fato, à consolidação dos três pontos, em casa. Mas - e, como diz Juremir Machado da Silva, sempre há um "mas" em tudo - algo aconteceu no caminho vermelho e branco.
Em questão de minutos, o time praiano empatou o certame e enfiou na mala um resultado que, dadas as circunstâncias, teve gosto de vitória. Foi aí que a mente agridoce começou a fervilhar. Secações bobas à parte, foi um jo-ga-ço! Que reação santista fora aquela? Que apagão colorado fora aquele? Coisas do futebol, que, para mim, cada vez mais se parece com vida - isso que a gente tenta, inutilmente, prender e domesticar. Aos 35 do 2º tempo, você está com tudo encaminhadinho, nos conformes, e nos acréscimos leva um gol, tem um jogador expulso e erra um pênalti. Tudo pode acontecer e também pode não acontecer. É apavorante, é injusto, é uma delícia pertinaz e é assim. O imperfeito é quem dá as cartas.
Aí quando tudo está meio perdido, meio entregue ao adversário, você renasce e mostra a que veio, impregnado de esperança e de sonhos urgentes. No entanto, depois do intervalo, volta do vestiário um tanto cabisbaixo, convicto de que é bobagem e que nada faz sentido. Porém, alguma coisa acontece de novo e o faz mudar os conceitos, redefinir estratégias e combater outra vez. E aí a coisa vai indo. A roda vai girando e mostrando que não há permanência - nem dos lances geniais e nem das pisadas na bola. E aí, você esboça um tímido sorriso e cansa de tentar racionalizar everything. (Ou não também...)
Pois bem, na última quarta-feira, engoli o orgulho e prestigiei um do co-irmão - morador da Avenida Padre Cacique e muy valoroso rival do meu time do coração. Com um placar de 3x0 bem construído em cima do Peixe, nada parecia abalar a confiança do time gaúcho, que caminhava, de fato, à consolidação dos três pontos, em casa. Mas - e, como diz Juremir Machado da Silva, sempre há um "mas" em tudo - algo aconteceu no caminho vermelho e branco.
Em questão de minutos, o time praiano empatou o certame e enfiou na mala um resultado que, dadas as circunstâncias, teve gosto de vitória. Foi aí que a mente agridoce começou a fervilhar. Secações bobas à parte, foi um jo-ga-ço! Que reação santista fora aquela? Que apagão colorado fora aquele? Coisas do futebol, que, para mim, cada vez mais se parece com vida - isso que a gente tenta, inutilmente, prender e domesticar. Aos 35 do 2º tempo, você está com tudo encaminhadinho, nos conformes, e nos acréscimos leva um gol, tem um jogador expulso e erra um pênalti. Tudo pode acontecer e também pode não acontecer. É apavorante, é injusto, é uma delícia pertinaz e é assim. O imperfeito é quem dá as cartas.
Aí quando tudo está meio perdido, meio entregue ao adversário, você renasce e mostra a que veio, impregnado de esperança e de sonhos urgentes. No entanto, depois do intervalo, volta do vestiário um tanto cabisbaixo, convicto de que é bobagem e que nada faz sentido. Porém, alguma coisa acontece de novo e o faz mudar os conceitos, redefinir estratégias e combater outra vez. E aí a coisa vai indo. A roda vai girando e mostrando que não há permanência - nem dos lances geniais e nem das pisadas na bola. E aí, você esboça um tímido sorriso e cansa de tentar racionalizar everything. (Ou não também...)
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