Oi, gente, sentiram falta da lesma?
É, eu ando nessas de pensar se alguém sente minha falta. Quem será que sente? Será que eu sou querida, mesmo que, por puro talento, faça de tudo pra ser intragável? Eu explico: vai chegando meu aniversário, e eu vou ficando mais reflexiva, mais introspectiva, pensando no que eu andei fazendo nos últimos trezentos e poucos dias... é meio que um exercício inevitável de contabilizar perdas e ganhos. É instintivo, não que eu queira, simplesmente acontece. Vamos colocar a culpa disso no famigerado inferno astral, sempre ele, se é que existe.
E eu também fico carente, caralhos, eu fico carente num nível pidão inenarrável. Eu torço por abraços, por cafunés familiares, por declarações do universo que façam eu me sentir um ser humano assim... digamos que fabuloso. Que sortudos somos por conviver com você, agridoce!!!! Feliz ano novo, adorável criatura!!!! Ass: Universo
Percebam a ingenuidade da pessoinha... é esse o espírito que me habita nesses dias, um espírito pueril, nota-se, mas também muito grato, muito inundado por ternura, esperançoso de que a idade me traga sagacidade - isso que eu persigo até ali no meu perfil - e mais resiliência, mais capacidade de fazer humor com qualquer coisa com que eu tropece no caminho. Não sei viver de outro jeito, meus caros, estou fadada a ser desse jeitinho peculiar que sou. Porque, como dizia a outra lá, o que nos resta é dançar sobre os destroços - e eu danço, mesmo que ridiculamente.
Comentários