Neste blog, basicamente, externo situações chatinhas que me ocorrem. Chatinhas, mas sempre muito ridas, porque comigo é assim: pra eu me recuperar, eu preciso rir. E eu tô sempre fazendo piada com o que acontece comigo sem que eu possa evitar, com o que eu provoco e sei que tô fazendo errado, etecetera. Talvez isso seja, como diz o menino Roberto Frejat, nada mais que desespero. Que seja então, néam? Se eu não ironizar, enlouqueço.
Porém, mesmo à mercê de todos os tipos de sentimentos depreciativos e da conjunção astral do cruzamento de Saturno com os Cavaleiros do Zodíaco, eu posso ser surpreendida por uma vontade inabalável de simplesmente não tolerar ser abalada por nada. Eu posso, um dia, levantar com um espírito tão radiante, que esqueço de reclamar, esqueço de olhar só o concreto da cidade onde vivo, esqueço de me vitimizar. Mas que delícia sentir isso? Como foi que aconteceu mesmo? Tá, eu levantei, escovei meus dentinhos e coloquei minha camisetinha poser do Queen, foi isso? Preciso anotar e repetir amanhã de manhã. Quando você consegue a proeza, chega a querer guardar um manual físico da coisa. Eu queria, ok.
Entretanto, mesmo sem tutoriais passíveis de serem decorados, eu já capturei o espírito da coisa, tcharam, deixa pra mim, universo. Isso eu não conto pra ninguém. Só quem sorrir pra mim, vai saber...
Auxiliou no post:
Poor little girl - George Harrison
Entretanto, mesmo sem tutoriais passíveis de serem decorados, eu já capturei o espírito da coisa, tcharam, deixa pra mim, universo. Isso eu não conto pra ninguém. Só quem sorrir pra mim, vai saber...
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