Ele tem aquele jeito que faz cair lagriminha de quem olha, mas nem nota isso, porque é muito ocupado. E é um jeito tão dele, que é impossível não querer ter perto, não querer encostar. É um jeito tão curiosamente comum, que instiga. Tão estranhamente bonito, que afasta. Tão urgente, que paralisa. Tão anônimo, que sensibiliza. E sensibilizar é o que menos quer, na verdade, ele só fica ali existindo na dele, incógnito, e nessa distração é que acaba sendo percebido. Rompendo com o horizonte de expectativa dos olhos que querem encostar. Das mãos que querem dizer.
Auxiliou no post:
No cimento - Érika Machado
Auxiliou no post:
No cimento - Érika Machado
Comentários