Pois eu, recém chegada de Saturno, acabo de saber que o peixão da vez no mar de aplicativos dos celulares-robôs, atualmente, atende pelo nome de Lulu. Sei lá eu por que caralhos, mas é. A mulherada está em polvorosa, atribuindo na internet notas a homens de sua lista pessoal de amigos - e com os quais eventualmente queiram ter um romance, ficada, pegada, lance, enfim. Vejam bem, embora tal começo soe machista, vou me defender dizendo que sempre fui a favor de que nós, mulheres, tenhamos plena liberdade para conduzir nossas vidas sexual e amorosa, e nos libertemos de ''velhas'' amarras. Eu falo, aqui, é da bizarrice desta onda de aplicativos para celular, que parece hipnotizar e emburrecer. Em tempo: tem alguém muito esperto ganhando milhões com a nossa insegurança de tatear no escuro, quando o assunto é amor.
Pode até ser mau humor, como disse a Claudinha Tajes na Zero de sábado, mas talvez seja só o fato de eu ser pragmática demais - ao menos no referido campo. Celular para mim? Não me deixando na mão em se tratando de sinal e enviando mensagens de forma eficiente, já está de bom tamanho. Meu aparelho está longe de ser um Tiranossauro Rex, mas é frequentemente subestimado pela dona: não faço questão alguma de zilhões de bobagens que mais enlouquecem do que promovem a luz. Tecnologia, para mim, só se for para facilitar a vida da preguiçosa que vos fala.
Seguindo no perímetro dos aplicativos - e indo na contramão do que escrevi acima sobre o Seu Lulu - vi por aí que há uns ótimos que nos ajudam, por exemplo, caso precisemos de um serviço de táxi de confiança em determinado lugar. Além de localizarem o carro mais próximo da pessoa, há programas que incluem até o valor estimado da corrida para o passageiro em potencial. Uau! Show! Aí falou minha língua, camarada. Praticidade para a vida. Agora, a troco de que catalizar o aparecimento de velhos fantasmas com um aplicativo cuja única finalidade é dar dor de cabeça? Sim, meu amigo, porque quanto mais vocês causam amorosamente online, mais choram nas minhas timelines. ''Ai, porque vi fulano numa foto com siclana''. ''Ai, beltrano postou que está na festa tal com o Pafúncio e o Teobaldo, e hoje eu não posso sair. Droga.'' Penso que o exercício do famigerado tomar no cu é, inevitavelmente, fruto da nossa própria vontade, não? A gente pede.
E, no mais, vão lamber sabão. Vocês e o tal Lúcifer.
Pode até ser mau humor, como disse a Claudinha Tajes na Zero de sábado, mas talvez seja só o fato de eu ser pragmática demais - ao menos no referido campo. Celular para mim? Não me deixando na mão em se tratando de sinal e enviando mensagens de forma eficiente, já está de bom tamanho. Meu aparelho está longe de ser um Tiranossauro Rex, mas é frequentemente subestimado pela dona: não faço questão alguma de zilhões de bobagens que mais enlouquecem do que promovem a luz. Tecnologia, para mim, só se for para facilitar a vida da preguiçosa que vos fala.
Seguindo no perímetro dos aplicativos - e indo na contramão do que escrevi acima sobre o Seu Lulu - vi por aí que há uns ótimos que nos ajudam, por exemplo, caso precisemos de um serviço de táxi de confiança em determinado lugar. Além de localizarem o carro mais próximo da pessoa, há programas que incluem até o valor estimado da corrida para o passageiro em potencial. Uau! Show! Aí falou minha língua, camarada. Praticidade para a vida. Agora, a troco de que catalizar o aparecimento de velhos fantasmas com um aplicativo cuja única finalidade é dar dor de cabeça? Sim, meu amigo, porque quanto mais vocês causam amorosamente online, mais choram nas minhas timelines. ''Ai, porque vi fulano numa foto com siclana''. ''Ai, beltrano postou que está na festa tal com o Pafúncio e o Teobaldo, e hoje eu não posso sair. Droga.'' Penso que o exercício do famigerado tomar no cu é, inevitavelmente, fruto da nossa própria vontade, não? A gente pede.
E, no mais, vão lamber sabão. Vocês e o tal Lúcifer.
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