Vocês já devem ter passado pela situação, óbvio. Se perguntarem o que viram em determinada pessoa e por que, hoje em dia, parece improvável terem nutrido algum sentimento por ela. Seria hipocrisia dizer que eu não me arrependo de ter dispensado atenção a certos caras por aí, mas tenho amadurecido quanto a alguns estigmas amorosos conhecidos. Tipo, renegar alguém que já me deixou com borboletinhas no estômago. Não dá, cara, é babaquice. Ok, a borboleta, digo, a pessoa teve sua importância. Fim.
Porém, agora vamos esculhambar com o bom-mocismo do parágrafo acima: simplesmente tenho vontade de vomitar quando lembro que já me interessei por uns figuras aí... quer dizer, o vergonhômetro alheio nem existe mais para contar a história, já explodiu há eras. Bem escroto admitir isso, sabemos, mas rolam uns arrependimentos escabrosos, no puedo evitar. Dia desses, estava eu de bobeira neste antro de perdição conhecido como internets, quando acabei topando com a página de um menino que deveras já incendiou meu discernimento. Foi curioso - para não dizer bizarro. Instintivamente, comecei a ler alguns de seus compartilhamentos - aquele julgamento raso básico a que estamos habituados nesta era facebookiana moderna - e, olha, foi difícil não sentir nojinho em relação a um específico. Que criatura é essa? Que merda, hein? Que babaca! EEEEEEEEEW.... - nada muito argumentado, como é perceptível. Aliás, pouco deste texto está razoavelmente fundamentado, a verdade é que eu só queria desabafar mesmo acerca de como certos posicionamentos podem trucidar com a admiração que temos por outrem. E, sabe, sem admiração pouca coisa dura. Sem admiração não há tesão que vá longe. Sem admirar, não rola.
Algum replicador maroto aí na sala talvez me diga que eu não posso julgar por uma página. Claro que não numa totalidade, meu chapa, mas você há de convir comigo que muito do que reproduzimos nas redes carrega nossa essência, o âmago dos fatos, vide Samuel Rosa. Logo, o meu vômito - ainda que figurado - segue soberano e indiscutível.
Você, leitor sagaz, certamente já se ligou que determinada postagem que me enervou é de cunho político. Sabe, nós, aqui do site, estamos longe de ser extremistas em relação ao assunto, mas também não perdemos tempo discutindo sobre certas cicatrizes sociais. Não voltamos atrás e cabô - excetuando-se, claro, alguma situação em que um extraordinário argumento seja desenrolado. Mas não, não era o caso. Não sei se me sinto envergonhada com o fato de me confessar intransigente, ou orgulhosa por me apegar a um princípio que nada contra a correnteza. Só sei que é sempre um embrulho gratuito no estômago perceber naquele lapso de segundo que o fulano em questão não pensa como você... tipo, é uma pena, dê uma outra volta no quarteirão, pois a gratuidade não se instalou aqui, minha cara. Aham, é um idealismo bem fodido, amiguinhos, mas isso, para mim, é o começo do fim. Pior ainda é quando a criatura finge que partilha da sua opinião, única e exclusivamente para fomentar uma situação, cês sabem qual. Aí é de chorar no cantinho. Bom mesmo é quando uma palavra cola na outra sem querer, no meio duma conversa aleatória numa fila de festa, e tudo faz sentido, ainda que só naquele minuto. Ou quando um jeito de olhar para a vida simplesmente faz eco no jeito do outro olhar a vida, e um silêncio de aprovação faz mais barulho que tudo. É idealismo fodido, mas também pode ser magia acontecendo. E, às vezes, não é que acontece?
Auxiliou no post:
Explorers - Muse
Porém, agora vamos esculhambar com o bom-mocismo do parágrafo acima: simplesmente tenho vontade de vomitar quando lembro que já me interessei por uns figuras aí... quer dizer, o vergonhômetro alheio nem existe mais para contar a história, já explodiu há eras. Bem escroto admitir isso, sabemos, mas rolam uns arrependimentos escabrosos, no puedo evitar. Dia desses, estava eu de bobeira neste antro de perdição conhecido como internets, quando acabei topando com a página de um menino que deveras já incendiou meu discernimento. Foi curioso - para não dizer bizarro. Instintivamente, comecei a ler alguns de seus compartilhamentos - aquele julgamento raso básico a que estamos habituados nesta era facebookiana moderna - e, olha, foi difícil não sentir nojinho em relação a um específico. Que criatura é essa? Que merda, hein? Que babaca! EEEEEEEEEW.... - nada muito argumentado, como é perceptível. Aliás, pouco deste texto está razoavelmente fundamentado, a verdade é que eu só queria desabafar mesmo acerca de como certos posicionamentos podem trucidar com a admiração que temos por outrem. E, sabe, sem admiração pouca coisa dura. Sem admiração não há tesão que vá longe. Sem admirar, não rola.
Algum replicador maroto aí na sala talvez me diga que eu não posso julgar por uma página. Claro que não numa totalidade, meu chapa, mas você há de convir comigo que muito do que reproduzimos nas redes carrega nossa essência, o âmago dos fatos, vide Samuel Rosa. Logo, o meu vômito - ainda que figurado - segue soberano e indiscutível.
Você, leitor sagaz, certamente já se ligou que determinada postagem que me enervou é de cunho político. Sabe, nós, aqui do site, estamos longe de ser extremistas em relação ao assunto, mas também não perdemos tempo discutindo sobre certas cicatrizes sociais. Não voltamos atrás e cabô - excetuando-se, claro, alguma situação em que um extraordinário argumento seja desenrolado. Mas não, não era o caso. Não sei se me sinto envergonhada com o fato de me confessar intransigente, ou orgulhosa por me apegar a um princípio que nada contra a correnteza. Só sei que é sempre um embrulho gratuito no estômago perceber naquele lapso de segundo que o fulano em questão não pensa como você... tipo, é uma pena, dê uma outra volta no quarteirão, pois a gratuidade não se instalou aqui, minha cara. Aham, é um idealismo bem fodido, amiguinhos, mas isso, para mim, é o começo do fim. Pior ainda é quando a criatura finge que partilha da sua opinião, única e exclusivamente para fomentar uma situação, cês sabem qual. Aí é de chorar no cantinho. Bom mesmo é quando uma palavra cola na outra sem querer, no meio duma conversa aleatória numa fila de festa, e tudo faz sentido, ainda que só naquele minuto. Ou quando um jeito de olhar para a vida simplesmente faz eco no jeito do outro olhar a vida, e um silêncio de aprovação faz mais barulho que tudo. É idealismo fodido, mas também pode ser magia acontecendo. E, às vezes, não é que acontece?
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