Pular para o conteúdo principal

Ode a Chandler Bing

Eu curto caras abobados. Vou explicar.

Há tempos, venho confirmando que, do sexteto que monopoliza o Central Perk descaradamente, Chanandler Bong é o que mais me arranca contorcionismos provenientes de riso. Ai, riso. Quem não gosta de ter alguém irresistivelmente engraçado ao lado? Quem não quer companhia passível de fazer rir em qualquer momento da vida? Ai, preciso, desculpa. Eu gosto é de gente abobada, dá licença. Caras abobados, então, passam na fila do meu coração facim facim. Curiosa, ao menos, eu vou ficar.
Porque o abobado, geralmente, ele sabe rir de si mesmo. E pessoas que sabem se zoar são uma graça e um alento neste mundinho de esquetes prontas e gravando. Af.
Mas, voltando ao Bing, o Bing é uma delícia. E eu seguidamente me reconheço em cada imbecilidade que ele faz.

MENHA NOSSA, EU SOU UM CHANDLER DE SAIAS

Por aí. A identificação beira o ridículo. Seguidamente, coloco as mãos no rosto: não aguento me assistir duas vezes. Chandler é muito zoado. Chandler se dá muito mal no amor - aliás, ele não sabe lidar com a práxis do amor. Exceto quando finally percebe a Monica, mas não vou dar spoilers (como se houvesse alguém que ainda não conhece a história, né, mas ok). Às vezes, lembro de umas vozes que já ecoaram em minha mente: ''tu não é uma pessoa séria, Bruna, tu não é uma pessoa séria.....''
E, então, fazer esse texto também serve como terapia.
Enquanto houver Chandler Bing dançando daquele jeito fascinante e peculiar, existirão festas para mim, para que eu finja que me levo muito a sério. Haverá vida para mim. Obrigada por existir, amor. Obrigada por este sarcasmo maravilhoso - e que, não raro, afasta as pessoas. Eu fico contigo.





ESSA CARA







Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

5 ANOS DE BLOG - PARTICIPE DA PROMOSHARE

Hoje, nós da empresa, completamos 5 anos de blog. Vamos dar o play para entrar no clima:                         #POLÊMICA: sempre preferi o parabéns da Angélica em vez de o da Xuxa. O que não quer dizer que eu ame a Angélica, claro, por mim ela pode ir pra casa do caralho. ENFIM, VAMOS CELEBRAR! 5 ANOS DE MERDA ININTERRUPTA AQUI! UHUL, HEIN? Era 22 de dezembro de 2010, estava euzinha encerrando mais um semestre da faculdade de Jornalismo, meio desgraçada da cabeça (sempre, né), entediadíssima no Orkut, quando finalmente tomei coragem e decidi dar a cara a tapa. Trouxe todas as minhas tralhas para o Blogspot e a esperança de mudar alguma coisa. Infindáveis crônicas começaram a ganhar o mundo e a me deixar mais desgraçada da cabeça ainda: sei lá, escrever é uma forma de ficar nua, de se deixar analisar, de ser sincero até a última gota, e isso nem sempre é bom negócio. Mas, enfim, felizmente tenho sobrevivido sem grandes traumas - mas não sem grandes catarses, por isso esse n

Família Felipe Neto

Eu já queria falar sobre isso há um bom tempo, e, enquanto não criar vergonha nessa cara e entrar num mestrado para matar minha curiosidade de por que caralhos as pessoas dão audiência para pessoas tão bizarras e nada a ver, a gente vai ter que escrever sobre isso aqui. Quando eu falo ''a gente'', me refiro a mim e às vozes que habitam minha cabeça, tá, queridos? Youtubers... youtubers... sim, Bruna, está acontecendo e faz tempo. Que desgraça essa gente! Ó, pai, por que me abandonaste? Quanto tempo eu dormi? Estamos vivendo uma era de espetacularização tão idiota, mas tão idiota que me faltam palavras, é sério, eu só consigo sentir - como diria o fatídico meme . Não tem a mínima condição de manter a sanidade mental, querendo estudar, trabalhar, evoluir quando pegar uma câmera, do celular mesmo, sair falando um monte de merda e enriquecer com isso ficou tão fácil. Vamos usar um case bem ridículo aqui? Vamos.  Dia desses, esta comunicóloga que vos fala, fazendo suas

Flores no lamaçal de creme de avelã

Tenho feito um severo exercício de autocrítica nos últimos tempos - exercício esse que, somado a um problema pessoal bem pontual, me deixou sem tesão algum de escrever. Mas voltei para uma transadinha rápida e certeira. Um mea culpa inspirado nos velhos tempos - desta vez sem o deboche costumeiro. Realmente quero me retratar. H á alguns meses, q uando escrevi, estupefata de indignações diversas, sobre youtubers, eu nunca estive tão certa do que escrevia. Sigo achando que o Youtube amplificou a voz dos imbecis e vem cooptando principalmente crianças a uma sintomática era da baboseira - entre trolladas épicas envolvendo mães e banheiras cheias de nutella , criou-se um nicho bizarro cujo terreno é a falta de discernimento infantil infelizmente. Só que foi aí que residiu meu erro: reduzir a plataforma a um lamaçal de creme de avelã - e nada mais. Não me ative ao fato de que ali coexistem muitos canais interessantíssimos sobre os mais diferentes ramos do conhecimento hum ano , inclusive