Sempre quis escrever a respeito de estudantes de jornalismo e seus variados perfis. Na maior cara de pau leiga que eu tenho, considero isso um achado da análise comportamental. Sejamos francos: ainda que se busquem profissionais-dínamos-com-super-poderes-e-que-amem-todas-as-mídias, não há como abraçar tudo, não acham? Eu acho.
Se não fui xingada até agora, creio que vamos inaugurar os trabalhos com esse post. É bem verdade que, hoje em dia, com toda essa selva louca e coleguinhas muy amigos e prontos para puxar nosso tapete, devemos nos blindar e tentar aprender o máximo que pudermos, enquanto meras testemunhas do mágico mundo acadêmico - aqui entram leituras, reflexões e, óbvio, a prática. Sei que o conhecimento jornalístico em todos os âmbitos é o básico para quem almeja sucesso profissional na área, mas, ainda assim, terei que discordar de quem enche a boca para dizer que ve-ne-ra tudo que é inerente a essa confraria de doidos. Se você topar com alguém assim, no mínimo, trata-se de um lunático. Sério.
Não há como enganar quem está ao redor. No fundo dos olhos de cada projetinho de repórter, é possível notar se "sicrano quer só aparecer na TV", "não entende patavina de texto" ou "é mais alienado que uma criança de três anos". E nessa perigosa ação de elencar interesses, observo detalhes instigantes dos tais focas. Há aqueles muito técnicos e pouco fervilhantes; Há aqueles nascidos para a docência. Há os de mercado, eternos compulsivos por café e por manchetes; Há aqueles, cujo caráter inexiste - acontece; Há os da espécie Chatus Braziliensis, burocráticos e perfeitos para as corporações - esses enfrentam o exército de um czar pela empresa; Há os ingênuos, fãs de O Pasquim e que acham (ainda!) que vão mudar o mundo e fazer la revolución; Enfim...
O jornalismo é contraditório, atordoa seus neurônios, aniquila os sonhos um por um, faz chantagem emocional e paga muito pouco. Mas ainda assim, é fascinante, reconheço. Sinceramente, acho que nem todos são dignos de sua natureza. Talvez nem eu seja - quem me garante que eu não frequentei o prédio errado da faculdade, durante todos esses dias? Bom, se eu achar um Muro de Berlim sendo derrubado outra vez, faço um post mais amorzinho e mudo de opinião.
Focas in love? Só no mundo animal, meu caro.
Se não fui xingada até agora, creio que vamos inaugurar os trabalhos com esse post. É bem verdade que, hoje em dia, com toda essa selva louca e coleguinhas muy amigos e prontos para puxar nosso tapete, devemos nos blindar e tentar aprender o máximo que pudermos, enquanto meras testemunhas do mágico mundo acadêmico - aqui entram leituras, reflexões e, óbvio, a prática. Sei que o conhecimento jornalístico em todos os âmbitos é o básico para quem almeja sucesso profissional na área, mas, ainda assim, terei que discordar de quem enche a boca para dizer que ve-ne-ra tudo que é inerente a essa confraria de doidos. Se você topar com alguém assim, no mínimo, trata-se de um lunático. Sério.
Não há como enganar quem está ao redor. No fundo dos olhos de cada projetinho de repórter, é possível notar se "sicrano quer só aparecer na TV", "não entende patavina de texto" ou "é mais alienado que uma criança de três anos". E nessa perigosa ação de elencar interesses, observo detalhes instigantes dos tais focas. Há aqueles muito técnicos e pouco fervilhantes; Há aqueles nascidos para a docência. Há os de mercado, eternos compulsivos por café e por manchetes; Há aqueles, cujo caráter inexiste - acontece; Há os da espécie Chatus Braziliensis, burocráticos e perfeitos para as corporações - esses enfrentam o exército de um czar pela empresa; Há os ingênuos, fãs de O Pasquim e que acham (ainda!) que vão mudar o mundo e fazer la revolución; Enfim...
O jornalismo é contraditório, atordoa seus neurônios, aniquila os sonhos um por um, faz chantagem emocional e paga muito pouco. Mas ainda assim, é fascinante, reconheço. Sinceramente, acho que nem todos são dignos de sua natureza. Talvez nem eu seja - quem me garante que eu não frequentei o prédio errado da faculdade, durante todos esses dias? Bom, se eu achar um Muro de Berlim sendo derrubado outra vez, faço um post mais amorzinho e mudo de opinião.
Focas in love? Só no mundo animal, meu caro.
Comentários
desses que tu citou, acho que só não tive as fases "nascidos para a docência." e "aqueles, cujo caráter inexiste;"... hehe
mas quando atuava no jornal onde trabalhei por dois anos, várias vezes achei que com uma reportagem ia conseguir mudar a vida das pessoas... acho que nunca funcionou muito... hahaha
mas faz parte...
agora, a faculdade é uma mostra do que é o mercado de trabalho... aí tu já vê tudo neh... hehe
Abraço!