Velho, eu curto ser jornalista. Pra caralho. Caralhíssimo, eu diria. Um puta parabéns pra mim, pra nós!
Na semana que passou, eu andei fazendo uma das coisas que eu mais gosto na vida: ler jornal. Há uns bons meses, eu não parava para ler um exemplar de cabo a rabo - nos últimos tempos, me acostumei somente a visitar portais de notícias e... argh não é a mesma coisa. Nada como abrir a editoria de comportamento e ler o vício de linguagem preferido do meu colunista do coração. Nada como ler uma reportagem bem escrita com todos os desdobramentos característicos da natureza do emblemático lead. Nada como sentir o papel entre as mãos, fazer um debate solitário com a manchete e depois finalizar com a cruzadinha dos campeões. Diliça!
Eu nunca escondi que a mídia impressa é minha favorita. Na faculdade ainda, vivia exaltando os repórteres de impresso, a rotina produtiva deles, enfim, puxando descaradamente o assado pr'eles. Os tidos como diabólicos, maquiavélicos, articuladores, pouco econômicos, embromadores... é, amigo, essa é a minha praia. Eu amo redações. Poderia tranquilamente viver dentro de uma, por mais desgastantes e loucas que sejam - e são, meu!!! Falo, porque, de todos os trabalhos jornalísticos que fiz até hoje, grande parte se deu para a mídia em questão - não sei, aliás, se foi acaso ou incompetência para as outras, eis um mistério pra mim. Mas sinto que rola uma coisa mais latina pelo impresso, não sei explicar. Vai ver é minha incompetência mesmo para as outras, que remédio. Todavia, contudo, entretanto, não digo que uma é melhor que a outra. Apenas reafirmo o que venho pregando há certo tempo: cada jornalista tem sua menina dos olhos. A notícia de última hora é que, antigamente, me sentia culpadíssima por não morrer de amores por rádio, televisão e etc, já, hoje em dia, tô nem aí, Chatô que perdoe a discípula dele.
Bem, o papo nostálgico tá super, mas vou aos cumprimentos e aos desejos, antes que a audiência se encha:
- Desejo fontes que atendam os telefones prontamente, e que seus aparelhos nunca estejam desligados.
- Desejo pautas apaixonantes.
- Desejo editores que não coloquem suas tendências políticas acima do texto imparcial e digno.
- Desejo que os jornais de cidades do interior comecem a contratar pessoas formadas e abandonem o amadorismo e o provincianismo que lhes são característicos.
- Desejo que os leitores dessas cidades boicotem tais veículos e exijam mais qualidade editorial.
- Desejo que as rádios - também do interior - parem de agir como canais exclusivos de venda e tratem de informar com seriedade.
- Desejo que a sagrada reunião de pauta nunca seja relegada e vire raridade.
- Desejo que os estudantes de jornalismo não entrem nessa furada, achando que é só televisão e brincar com microfone, pois, do contrário, quebrarão a cara.
- Desejo que a classe honre sua condição de artesã da palavra e inicie a utilização da norma culta da língua portuguesa.
- Desejo alguns furos jornalísticos de qualidade pra essa galera parar de sofrer com a informalidade. E uns vários para mim, claro.
- Desejo capas infinitas pra alimentar nosso ego, afinal a gente merece. ÊÊÊÊÊ!
- Pras girls: desejo uns colegas repórteres bem gatos para que vocês tenham mais vontade de trabalhar, hein? E uns flertes inocentes, que isso ajuda bastante a manter a sede de notícia.
- Desejo dias doces nesse mundo do cão que é o jornalismo diário.
- Desejo que minha letra no bloquinho fique mais decente, pois nunca entendo nada do que escrevo. Caos.
- Desejo uns dias fora de série e nada de rotina.
- Desejo que nunca falte o debate clássico numa mesa de bar regado a umas geladas.
- Desejo umas festas espetaculares com credenciais de respeito.
- Desejo que o jornalismo pare de ser encarado com superficialidade e adquira o status de ciência que sempre mereceu.
- Desejo tudo de melhor para todos que lutam pela informação e vivem para isso, enfim.
Feliz dia 7, cambada!
*Beijo pra quem entendeu a foto.
Na semana que passou, eu andei fazendo uma das coisas que eu mais gosto na vida: ler jornal. Há uns bons meses, eu não parava para ler um exemplar de cabo a rabo - nos últimos tempos, me acostumei somente a visitar portais de notícias e... argh não é a mesma coisa. Nada como abrir a editoria de comportamento e ler o vício de linguagem preferido do meu colunista do coração. Nada como ler uma reportagem bem escrita com todos os desdobramentos característicos da natureza do emblemático lead. Nada como sentir o papel entre as mãos, fazer um debate solitário com a manchete e depois finalizar com a cruzadinha dos campeões. Diliça!
Eu nunca escondi que a mídia impressa é minha favorita. Na faculdade ainda, vivia exaltando os repórteres de impresso, a rotina produtiva deles, enfim, puxando descaradamente o assado pr'eles. Os tidos como diabólicos, maquiavélicos, articuladores, pouco econômicos, embromadores... é, amigo, essa é a minha praia. Eu amo redações. Poderia tranquilamente viver dentro de uma, por mais desgastantes e loucas que sejam - e são, meu!!! Falo, porque, de todos os trabalhos jornalísticos que fiz até hoje, grande parte se deu para a mídia em questão - não sei, aliás, se foi acaso ou incompetência para as outras, eis um mistério pra mim. Mas sinto que rola uma coisa mais latina pelo impresso, não sei explicar. Vai ver é minha incompetência mesmo para as outras, que remédio. Todavia, contudo, entretanto, não digo que uma é melhor que a outra. Apenas reafirmo o que venho pregando há certo tempo: cada jornalista tem sua menina dos olhos. A notícia de última hora é que, antigamente, me sentia culpadíssima por não morrer de amores por rádio, televisão e etc, já, hoje em dia, tô nem aí, Chatô que perdoe a discípula dele.
Bem, o papo nostálgico tá super, mas vou aos cumprimentos e aos desejos, antes que a audiência se encha:
- Desejo fontes que atendam os telefones prontamente, e que seus aparelhos nunca estejam desligados.
- Desejo pautas apaixonantes.
- Desejo editores que não coloquem suas tendências políticas acima do texto imparcial e digno.
- Desejo que os jornais de cidades do interior comecem a contratar pessoas formadas e abandonem o amadorismo e o provincianismo que lhes são característicos.
- Desejo que os leitores dessas cidades boicotem tais veículos e exijam mais qualidade editorial.
- Desejo que as rádios - também do interior - parem de agir como canais exclusivos de venda e tratem de informar com seriedade.
- Desejo que a sagrada reunião de pauta nunca seja relegada e vire raridade.
- Desejo que os estudantes de jornalismo não entrem nessa furada, achando que é só televisão e brincar com microfone, pois, do contrário, quebrarão a cara.
- Desejo que a classe honre sua condição de artesã da palavra e inicie a utilização da norma culta da língua portuguesa.
- Desejo alguns furos jornalísticos de qualidade pra essa galera parar de sofrer com a informalidade. E uns vários para mim, claro.
- Desejo capas infinitas pra alimentar nosso ego, afinal a gente merece. ÊÊÊÊÊ!
- Pras girls: desejo uns colegas repórteres bem gatos para que vocês tenham mais vontade de trabalhar, hein? E uns flertes inocentes, que isso ajuda bastante a manter a sede de notícia.
- Desejo dias doces nesse mundo do cão que é o jornalismo diário.
- Desejo que minha letra no bloquinho fique mais decente, pois nunca entendo nada do que escrevo. Caos.
- Desejo uns dias fora de série e nada de rotina.
- Desejo que nunca falte o debate clássico numa mesa de bar regado a umas geladas.
- Desejo umas festas espetaculares com credenciais de respeito.
- Desejo que o jornalismo pare de ser encarado com superficialidade e adquira o status de ciência que sempre mereceu.
- Desejo tudo de melhor para todos que lutam pela informação e vivem para isso, enfim.
Feliz dia 7, cambada!
*Beijo pra quem entendeu a foto.
Comentários