Então, galera, como vossas senhorias devem lembrar, hoje é Dia Nacional do Livro Infantil!
ÊÊÊÊ!
Aqui no blog sempre haverá um cantinho solícito para a literatura e assuntos relacionados. E é por isso que eu trago, hoje, uma entrevista bem bacana que eu fiz com o designer gráfico, ilustrador e escritor de livros infantis Mathias Townsend, para falar um pouco sobre o universo literário infantil e algumas curiosidades da - breve, porém promissora - carreira dele. Chega mais!
GA - Esse teu livro fala de um menino que, embora de poucas palavras, tem uma imaginação muito fértil e fantasia diversas aventuras. Rolou um mote biográfico? Conte mais...
GA - Na tua opinião, como anda o mercado de literatura infantil?
GA - Muitas vezes, é difícil inserir a criança no universo literário. Qual tua opinião a respeito? De quem é essa tarefa?
Mathias - Acho que é tarefa da escola, da própria sociedade, e, principalmente, dos pais. É preciso que o incentivo à literatura não seja algo maçante ou uma ''forçação de barra'' como, por exemplo, leituras obrigatórias para o vestibular. Tudo que é forçado e obrigatório acaba se tornando chato, principalmente para crianças e jovens.
GA - Quais tuas inspirações para escrever? Quais os livros que marcaram tua infância? O meu foi "A operação do Tio Onofre'', da Tatiana Belinky, a propósito... (risos)
Mathias - Apesar de ser meio clichê, sempre adorei "O Menino Maluquinho", do Ziraldo, pois conseguia captar mensagens diferentes dele como criança, depois como jovem e agora mais "crescido" também. Fora isso, hoje gosto muito dos livros de Oliver Jeffers, Irmãos Grimm, Maurice Sendak...
GA - E na literatura adulta, algum autor favorito?
Agora, me deem licença, que eu vou ler o Gato de Botas pro meu filho, digo, felino.
ÊÊÊÊ!
Aqui no blog sempre haverá um cantinho solícito para a literatura e assuntos relacionados. E é por isso que eu trago, hoje, uma entrevista bem bacana que eu fiz com o designer gráfico, ilustrador e escritor de livros infantis Mathias Townsend, para falar um pouco sobre o universo literário infantil e algumas curiosidades da - breve, porém promissora - carreira dele. Chega mais!
Garota Agridoce - Há quanto tempo tu te dedica à ilustração? E aos livros infantis?
Mathias Townsend - Comecei a trabalhar com ilustração profissional desde o tempo da faculdade, ganhava bolsa para ser ilustrador do EAD. Na literatura infantil, comecei em 2009, justamente com o projeto do meu primeiro livro "O Blusão Vermelho e o Mistério da Montanha", que foi lançado em dezembro de 2011. Até então nunca tinha feito nada específico para livros.
GA - Esse teu livro fala de um menino que, embora de poucas palavras, tem uma imaginação muito fértil e fantasia diversas aventuras. Rolou um mote biográfico? Conte mais...
Mathias - Não houve uma inspiração pessoal, mas, sim, a vontade de criar alguma história bonita, de pessoas simples... no caso, do menino Téo e da avó dele, Chica, que moram perto de uma grande montanha, cujas lendas a respeito intrigam o guri. Tive um cuidado, talvez involuntário, para organizar texto, ideia e visual de um jeito que transmitisse um clima legal para o leitor, unindo entretenimento e reflexões sobre coragem, família, superação, etc...
GA - Tem alguma influência familiar no teu trabalho?
Mathias - Tem sim, bastante por sinal. Minha mãe foi professora de Literatura, então, desde pequeno sempre tive bastante incentivo nessa área.
GA - Na tua opinião, como anda o mercado de literatura infantil?
Mathias - Com certeza, é um mercado bastante fechado, tanto para autores quanto para ilustradores, pois as editoras já possuem seus fornecedores garantidos e não costumam "arriscar" investindo em gente nova. Mas, com um pouco de interesse e muitas tentativas, é possível conseguir aos poucos um espaço.
GA - Muitas vezes, é difícil inserir a criança no universo literário. Qual tua opinião a respeito? De quem é essa tarefa?
Mathias - Acho que é tarefa da escola, da própria sociedade, e, principalmente, dos pais. É preciso que o incentivo à literatura não seja algo maçante ou uma ''forçação de barra'' como, por exemplo, leituras obrigatórias para o vestibular. Tudo que é forçado e obrigatório acaba se tornando chato, principalmente para crianças e jovens.
GA - Quais tuas inspirações para escrever? Quais os livros que marcaram tua infância? O meu foi "A operação do Tio Onofre'', da Tatiana Belinky, a propósito... (risos)
Mathias - Apesar de ser meio clichê, sempre adorei "O Menino Maluquinho", do Ziraldo, pois conseguia captar mensagens diferentes dele como criança, depois como jovem e agora mais "crescido" também. Fora isso, hoje gosto muito dos livros de Oliver Jeffers, Irmãos Grimm, Maurice Sendak...
GA - E na literatura adulta, algum autor favorito?
Mathias - Gosto bastante da literatura regional e latino americana, como José Hernandez e João Simões Lopes Neto.
Foto: Jean Pimentel/DSM
Buenas, era isso, queridos. Se quiserem saber mais sobre o trabalho do escritor, é só dar uma conferida no http://www.mathiast.com/
Agora, me deem licença, que eu vou ler o Gato de Botas pro meu filho, digo, felino.
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