Se me permitem, hoje, vou nostalgicar. E inventar um neologismo, que o momento pede - e eu tenho crédito com o Pasquale.
Eu ando remexendo gavetas. Gavetas, gente, gavetas! É sempre um mundo à parte, vocês hão de convir comigo. Nem sei bem o sentimento que me invade, só sei que eu precisava divagar sobre. Ah, tem isso também: eu ando divaguenta (digo, dois neologismos). Não que eu não seja divaguenta desde sempre - só o fato de a pessoa se prestar a atualizar um blogfodido simpático com regularidade professoral, já pressupõe que o ser humano é fã duma conversa fiada - mas, nos últimos tempos, eu chego a estar piegas. Ternuras estranhas têm escorrido do meu coraçãozinho quando divago sobre a minha vidinha. Acho que foram as gavetas, essas sabidas.
Porque a gaveta sabe do nosso passado, ela fica, ali, à espreita, esperando nossa volta. E a gente sempre volta - nem que seja para procurar um boleto vencido, uma prova perdida de faculdade, um gosto ou uma sensação. Ela sabe dos vacilos, das glórias, de tudo. A gaveta é você, a gaveta sou eu. Somos gavetas.
Pois eu, fuçando nas minhas, achei até um jornaleco que eu mesma redigi, lá nos idos de 2003 - no auge dos meus 14 anos e do meu mariachuteirismo inveterado (perdão, três neologismos). Quer dizer, desde que me conheço por gente, sou entusiasta de coxas masculinas jogando um futebolzinho arte, mas, como boa adolescente, à época, o negócio floresceu. E lá fui eu escrever uma espécie de top 10 dos mais jeitosos meninos dos gramados do certame nacional - uma tosquice abismante. E hilária, vocês deviam ler. No quesito gostosura suprema, Unidos do Dieguinho de Vila Belmiro foi nota dez, por dois anos seguidos - sim, referida eleição seguiu em 2004, mas, felizmente, não deixei nenhum papel para a posteridade.
E aí que os risos gritados, depois de feita a digestão da publicaçãozinha marota, me fizeram cair na real. Eu sempre fui jornalista. Eu bem que tenho cara de repórter decadente do Ego mesmo.
Eu ando remexendo gavetas. Gavetas, gente, gavetas! É sempre um mundo à parte, vocês hão de convir comigo. Nem sei bem o sentimento que me invade, só sei que eu precisava divagar sobre. Ah, tem isso também: eu ando divaguenta (digo, dois neologismos). Não que eu não seja divaguenta desde sempre - só o fato de a pessoa se prestar a atualizar um blog
Porque a gaveta sabe do nosso passado, ela fica, ali, à espreita, esperando nossa volta. E a gente sempre volta - nem que seja para procurar um boleto vencido, uma prova perdida de faculdade, um gosto ou uma sensação. Ela sabe dos vacilos, das glórias, de tudo. A gaveta é você, a gaveta sou eu. Somos gavetas.
Pois eu, fuçando nas minhas, achei até um jornaleco que eu mesma redigi, lá nos idos de 2003 - no auge dos meus 14 anos e do meu mariachuteirismo inveterado (perdão, três neologismos). Quer dizer, desde que me conheço por gente, sou entusiasta de coxas masculinas jogando um futebolzinho arte, mas, como boa adolescente, à época, o negócio floresceu. E lá fui eu escrever uma espécie de top 10 dos mais jeitosos meninos dos gramados do certame nacional - uma tosquice abismante. E hilária, vocês deviam ler. No quesito gostosura suprema, Unidos do Dieguinho de Vila Belmiro foi nota dez, por dois anos seguidos - sim, referida eleição seguiu em 2004, mas, felizmente, não deixei nenhum papel para a posteridade.
E aí que os risos gritados, depois de feita a digestão da publicaçãozinha marota, me fizeram cair na real. Eu sempre fui jornalista. Eu bem que tenho cara de repórter decadente do Ego mesmo.
Ricardinho Izecson era outro que sempre figurava na lista do amor.
Comentários
é, as gavetas (e as caixas) guardam muitas lembranças e segredos.