Parem esse mundo imediatamente, que eu quero descer já! Fui acometida por uma crise terrível de nostalgia aguda. Putz... ao dar uma passeada por sites e redes por aí, acabei me dando conta de que, dia 29, fez dez anos da morte da cantora Cássia Eller. Não tentem me entender, não sairá nada que preste dessa postagem, mas sabem quando acontece uma coisa meio lispectoriana? Estava eu, aqui, bem serena e distraída, quando caí na real de que há uma década, eu era uma cria pré-adolescente e...
O que eu tava fazendo que não vi o tempo passar? Nossa, parar um segundo para analisar um período tão grande provoca uma canseira desgraçada, além de um sentimento de saudade inexplicável, umas risadas bobas saltando dos lábios e algumas conclusões meio tortas: sabem como é, nunca se sabe se o caminho percorrido até o presente foi o mais acertado. A gente vai vivendo, vivendo, vai levando, vai se enfiando em umas tramas sem pé nem cabeça, em uns roteiros meio vagabundos que não dão garantia nenhuma de sucesso, até que chega onde tá, no hoje e no agora. Aí se enxerga no espelho, faz um muxoxo e diz para si mesmo: "até que não tá nada mal" ou um "caraca, velho, que que é isso, pode me explicar?" E segue, porque sempre haverá caminho, enquanto houver respiração. "É tão estranho carregar uma vida inteira no corpo e ninguém suspeitar dos traumas, das quedas, dos medos, dos choros''. E não é assim mesmo, Seu Caio?
O ano era 2001. KLB dominava as paradas de sucesso e Leandro, o meu coração e meu guarda-roupa com seus pôsteres espalhados. rs // E a tal cantora de voz contundente nos deixava. Perceber isso me fez ficar igual a uma estátua, relembrando idiotices características dos meus onze/doze aninhos, umas histórias absurdamente ridículas e fantásticas e, como não poderia deixar de ser, pessoas que passaram por mim. Quanta gente é possível conhecer numa vida? A Bruna de dez anos atrás é a mesma dos dias atuais?
Ah! Podiam lançar um álbum de inéditas da Mrs. Eller, né?
É, Led que o diga... "ten years gone..."
O que eu tava fazendo que não vi o tempo passar? Nossa, parar um segundo para analisar um período tão grande provoca uma canseira desgraçada, além de um sentimento de saudade inexplicável, umas risadas bobas saltando dos lábios e algumas conclusões meio tortas: sabem como é, nunca se sabe se o caminho percorrido até o presente foi o mais acertado. A gente vai vivendo, vivendo, vai levando, vai se enfiando em umas tramas sem pé nem cabeça, em uns roteiros meio vagabundos que não dão garantia nenhuma de sucesso, até que chega onde tá, no hoje e no agora. Aí se enxerga no espelho, faz um muxoxo e diz para si mesmo: "até que não tá nada mal" ou um "caraca, velho, que que é isso, pode me explicar?" E segue, porque sempre haverá caminho, enquanto houver respiração. "É tão estranho carregar uma vida inteira no corpo e ninguém suspeitar dos traumas, das quedas, dos medos, dos choros''. E não é assim mesmo, Seu Caio?
O ano era 2001. KLB dominava as paradas de sucesso e Leandro, o meu coração e meu guarda-roupa com seus pôsteres espalhados. rs // E a tal cantora de voz contundente nos deixava. Perceber isso me fez ficar igual a uma estátua, relembrando idiotices características dos meus onze/doze aninhos, umas histórias absurdamente ridículas e fantásticas e, como não poderia deixar de ser, pessoas que passaram por mim. Quanta gente é possível conhecer numa vida? A Bruna de dez anos atrás é a mesma dos dias atuais?
Ah! Podiam lançar um álbum de inéditas da Mrs. Eller, né?
É, Led que o diga... "ten years gone..."
Comentários
muitas vezes já passei por isso, mas as mortes que mais me trazem esse sentimento são a dos Mamonas e a do Ayrton Senna... a cada "aniversário", fico lembrando da época e aí vez ou outra faço uma "viagem" pelas memórias desde então...
mas têm coisas mais recentes, de 4 anos pra cá, que me "balançam" muito mais... enfim... hehe
e só pra contar, essa é a minha reação quando olho no espelho: "caraca, velho, que que é isso, pode me explicar?"
ahsuahsuahusha
Bjo bjo, Bruna!