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Curiosidades agridoces

Como há um público muito seleto que clama por entrevistas aqui neste espaço, aqui vai uma EXCLUSIVA, feita pela produção do "Garota Agridoce" com a mina agridoce, Bruna Daniele Castro, diretamente do Castelo de Caras. Um luxo só. Confira!



Qual a sua lembrança de infância mais remota?
Eu fingindo que tava dormindo pra não ir ao jardim de infância de manhã, nos idos de 95. Me achava muito esperta. Aí, como meus pais eram coniventes com meu soninho rebelde, eu ia no horário da tarde e as freirinhas sempre me repreendiam. Lembro até hoje “Bruninha, tu não estás no teu horário..’’ (risos)

Maior ídolo na adolescência?
Sei lá... acho que o Freddie Mercury, pela intensidade e magnetismo. E teve aqueles gurizinhos de boy bands, claro, peguei a fase áurea do KLB, logo...

Onde você passou as suas férias inesquecíveis?
Bah, quando eu tinha uns 8 ou 9 anos, ia pra uma fazenda de uns conhecidos da minha vó materna. Só hoje vejo o quanto aquele tempo era fabuloso. O verão de 2011 também ainda me mata de saudade... mas ainda pretendo conhecer Minas e visitar as cidades históricas de lá, e creio que será inesquecível.

Qual a sua ideia de um domingo perfeito?
Cara, eu nasci num domingo, mas detesto. Sei lá, churrasco em casa com tudo que eu gosto, sol lá fora, vitória do Grêmio... risos pela casa... mas o mais importante é sentir que ele deixou algo de bom, até pelo fato de domingos serem um saco.

O que você faz para espantar a tristeza?
Sou fã de fossa (risos), até que curto um pouco.. potencializa os fantasmas e os textos saem que é uma beleza. Mas o fato é que sou uma pessoa muito alegre e de bem com a vida. Quando a tristeza vem, eu deixo ela viver e dou um jeito de ter uma catarse e me alimentar daquilo...

Que som acalma você?
MPB daquelas bem chatinhas. Ou aquela clássica dos casamentos (risos), Canon em Ré Maior, do Johann Pachelbel.  

O que dispara seu lado consumista?
Farmácias, ir ao mercado com fome, revistas...

Qual a palavra mais bonita da língua portuguesa?
Não tenho predileção por nenhuma, mas amo ler dicionários.

Que livro você mais cita?
Gosto de Drummond... ''a tarde talvez fosse azul, não houvesse tantos desejos..'' Isso mexe comigo, há um certo tempo.

Que filme você sempre quer rever?
O pai da noiva 1 e 2, Casablanca, Ratatouille, Chicago, Lisbela e o prisioneiro, E o vento levou, Volver, Kill Bill 2, Pequena Miss Sunshine, De Repente é amor, Maluca Paixão, Starsky e Hutch, Minha mãe quer que eu case, A fantástica fábrica de chocolate (com Gene Wilder)... eu vivo revendo filmes, que porre.

Que música não sai da sua cabeça?
I started a joke, versão do Faith No More.

Um gosto inusitado.
Imaginar cenas de filmes na cabeça e dirigi-las mentalmente.

Um hábito de que você não abre mão.
Debochar.

Um hábito de que quer se livrar.
Procrastinar.

Um elogio inesquecível.
"Bruna, como tu fala bonito” – minha mãe vive enchendo minha bola. 
“Teu texto foi um dos melhores que já passaram por mim” – de uma ex-colega de trabalho.

Em que situação vale a pena mentir?
A verdade é que todos mentimos, sem exceção. É do cerne humano, portanto, não vejo muito drama na questão. Claro, sou pela franqueza e sinceridade sempre, mas se não tem jeito...

Em que situação você perde a elegância?
Com esnobismo, negligência, má vontade, quando me acordam, quanto tô com sono e não me deixam dormir, quando presencio injustiça, preconceito e pensamento mesquinho, na companhia de velhos amigos... penso não ser muito elegante.

Em que outra profissão consegue se imaginar?
Diretora de cinema. (risos)


*O modelo de entrevista foi pedido emprestado ao pessoal da revista Donna ZH, mas eles não sabem disso. 

Comentários

Unknown disse…
Sarcáaaaaaaaaastica!!!! Adoro!
Bruna Castro disse…
Awnnn, que bom que gosta! É preciso, né, Edu. kkk

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