É claro que o último post ia dar pano pra manga. Daria uma camisa inteira. Porque o fato é que eu maculei o sagrado tecnológico de cada um que já fez o que condenei - talvez, muitas vezes, sem noção do alcance de sua atitude. No geral, as pessoas acham simplesmente que podem postar o que quiserem nos seus perfis. Queime no inferno, sua hipócrita! Queime, Bruninha, queime.
É notória a utilidade da ''instituição compartilhamento'' para fins de caráter social, de difusão de conhecimento, de promoção de relacionamentos. Eu, por exemplo, sou team-compartilhar-foto-de-cachorrinho-e-gatinho-pra-achar-lar-forever, dane-se quem não gosta. É saudável e diria mais: é necessário. No jornalismo, que foi uma esfera que citei anteriormente, por exemplo, vemos casos de pessoas que reportam amadoramente aos veículos, fatos por meio de vídeos e fotos - e, assim, auxiliam repórteres que não puderam, por algum motivo, ''pegar'' determinado ato in loco. Esse tipo de contribuição é benéfica e merece ser valorizada. Em momento algum quis desmerecer a atuação da audiência nesta alimentação, cuja finalidade maior, ao menos teoricamente, deveria ser a de deixar todos bem informados e cientes do que ocorre na comunidade em que vivem e desenvolvem suas relações. Em suma, eu não critiquei o jornalismo colaborativo na internet e suas vertentes. Capisce? Understood? Ou vão querer que desenhe?
Agora, voltemos ao sadismo descompromissado e alienado da rede. É até complicado eu colocar em letras garrafais que só há gente realmente sádica na rede, que não tem interesse nenhum em propagar o bem comum e só quer mesmo é apavorar geral, até porque eu não sou, dã, onisciente - que sei eu do que se passa no coraçãozinho de outrem? Mas, sabe, prestando atenção em alguns perfis - maldita expressão: prestar atenção -, algumas coisas não conseguem me fugir aos olhos. Hay que deliberar, meu povo, hay de deliberar. Tem gente por aí que não tem noção de nada, sabe? Essa coisa do celular muito à mão, da transmidiação muito à mão... não sei até que ponto isso é usado para meros fins inocentes. Fotos de meninas nuas que misteriosamente ''vazam'' nos whatsapps alheios, por exemplo - e, não, eu não estou condenando as gurias, seu moralistinha da porra -, são um termômetro cabal de que a tecnologia é usada em muitos casos para promover maldade pura e simples. É como se a instantaneidade da coisa potencialize a gana por sangue, por circo, por escandalizar a vida do outro. Nunca a nossa, claro, até que alguém seja cruelzinho com nós também. Vocês vão vir me dizer que ''ai, Bruna, cada um coloca o que bem entender...'', ou ''ai, e a liberdade de expressão?'', mas é aí que mora o perigo, queridão, você não é uma ilha. Ponderar antes de compartilhar e comentar vídeos, fotos e etc que mostram os demais em situações desesperadoras é um exercício de consciência. Vocês deveriam se perguntar: por que eu tô fazendo isso mesmo?
Auxiliou no post:
Natural blues - Moby
É notória a utilidade da ''instituição compartilhamento'' para fins de caráter social, de difusão de conhecimento, de promoção de relacionamentos. Eu, por exemplo, sou team-compartilhar-foto-de-cachorrinho-e-gatinho-pra-achar-lar-forever, dane-se quem não gosta. É saudável e diria mais: é necessário. No jornalismo, que foi uma esfera que citei anteriormente, por exemplo, vemos casos de pessoas que reportam amadoramente aos veículos, fatos por meio de vídeos e fotos - e, assim, auxiliam repórteres que não puderam, por algum motivo, ''pegar'' determinado ato in loco. Esse tipo de contribuição é benéfica e merece ser valorizada. Em momento algum quis desmerecer a atuação da audiência nesta alimentação, cuja finalidade maior, ao menos teoricamente, deveria ser a de deixar todos bem informados e cientes do que ocorre na comunidade em que vivem e desenvolvem suas relações. Em suma, eu não critiquei o jornalismo colaborativo na internet e suas vertentes. Capisce? Understood? Ou vão querer que desenhe?
Agora, voltemos ao sadismo descompromissado e alienado da rede. É até complicado eu colocar em letras garrafais que só há gente realmente sádica na rede, que não tem interesse nenhum em propagar o bem comum e só quer mesmo é apavorar geral, até porque eu não sou, dã, onisciente - que sei eu do que se passa no coraçãozinho de outrem? Mas, sabe, prestando atenção em alguns perfis - maldita expressão: prestar atenção -, algumas coisas não conseguem me fugir aos olhos. Hay que deliberar, meu povo, hay de deliberar. Tem gente por aí que não tem noção de nada, sabe? Essa coisa do celular muito à mão, da transmidiação muito à mão... não sei até que ponto isso é usado para meros fins inocentes. Fotos de meninas nuas que misteriosamente ''vazam'' nos whatsapps alheios, por exemplo - e, não, eu não estou condenando as gurias, seu moralistinha da porra -, são um termômetro cabal de que a tecnologia é usada em muitos casos para promover maldade pura e simples. É como se a instantaneidade da coisa potencialize a gana por sangue, por circo, por escandalizar a vida do outro. Nunca a nossa, claro, até que alguém seja cruelzinho com nós também. Vocês vão vir me dizer que ''ai, Bruna, cada um coloca o que bem entender...'', ou ''ai, e a liberdade de expressão?'', mas é aí que mora o perigo, queridão, você não é uma ilha. Ponderar antes de compartilhar e comentar vídeos, fotos e etc que mostram os demais em situações desesperadoras é um exercício de consciência. Vocês deveriam se perguntar: por que eu tô fazendo isso mesmo?
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Natural blues - Moby
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