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Ode a Bruce Wayne

          Já falei aqui sobre minha paixão por filmes de comédia romântica. Pronto, confessei que sou uma bobinha irrecuperável. Porém, hoje vou falar sobre outro assunto pelo qual nutro profundo interesse, por mais estranho que possa parecer. Hora da verdade. Eu amo super-heróis, com suas histórias de vida marcadas pela renúncia, com seus amores impossíveis, com suas neuras por ter de salvar o mundo, com seus uniformes colados e caras de mau. Amo mesmo, mas tenho meus preferidos, como o eterno nerd do Queens, Peter Parker, alter-ego do Homem Aranha, e Bruce Wayne, bilionário excêntrico e charmoso até a raiz do cabelo, que resolve adotar a identidade de Batman, o justiceiro de Gotham City. Uma coisa, né?
           Eu amo tentar entender suas vidas e seus percalços. Acho meio sem noção, mas é aquela coisa, me deixo levar por qualquer história meio dramática com fundo amoroso. Na verdade, bem que eu queria um desses para mim, mas enquanto isso não é possível, dou audiência para suas histórias e os idolatro do sofá mesmo. O fofinho do Parker merece que eu fale do tanto que ele é fundamental para a harmonia de Nova York, mas, por ora, vou me focar na história do principezinho de Gotham, que vem sendo interpretado nos cinemas pelo não menos príncipe Christian Bale. Gente, o homem é uma aparição e não tenho dúvida de que sua beleza/boa-forma confira grande parte de sucesso ao último filme, lançado em 2008, Batman: O Cavaleiro das Trevas – o primeiro com o ator foi Batman Begins, de 2005. É, não posso fugir da constatação de que é um tanto superficial, mas sabemos também que não se pode eleger um desengonçado banguela, para fazer um papel que exige um magnetismo característico de um homem poderoso, como um super-herói. Pois o Bale não decepciona em nenhum quesito, tem presença e também atua, divinamente, na pele do homem atormentado, que, após anos de amargura pela morte dos pais por criminosos da cidade, decide usar seu império para tentar salvá-la do desespero de que há muito está refém. 
            Depois de filmes insossos sobre o universo do paladino mascarado, corroborados pela atuação fraca de George Clooney como Wayne, em 1997, pode-se dizer que o Batman ressurgiu das trevas mesmo. Não que falte “tato” a Clooney, sabemos que ele tem cacife para dar e vender, mas não é sua praia. Eis que então surgiu o ator inglês, enigmático e um tanto avesso à imprensa, para interpretar o playboy vingador, sendo talvez, exatamente aí que resida o magnetismo a que fiz referência no início: Bale tem cara de mau, um porte de cara que entra em qualquer lugar para “causar”, além de ter um charme que faz a gente se perguntar onde tem uma criatura dessas à venda, ao contrário dos outros que têm cara de bobo e nenhum glamour. Ponto para o diretor Christopher Nolan e para toda a galera que apoiou sua escolha, já que esse fator, querendo ou não, deixa a trama muito mais envolvente - para eternas guriazinhas fãs de um platonismo, leia-se.
             Eu, que já era da turma do bem há tempos, depois da franquia dirigida por Nolan, venho torcendo pelo herói e por sua trupe, com muito mais devoção. Vida longa a Christian Bale como o chefão da Wayne Enterprises. Corram logo com o próximo filme, que eu aguardo ansiosa.

                                    Sacaram, né?
                     

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