Bom, hora de pôr o dedo na ferida. Como sou filha de uma época em que redes sociais proliferam-se loucamente, acho pertinente discutir numa boa a importância - muitas vezes sem base - que tais ferramentas têm em nossas vidinhas medíocres e vazias.
Sei que, sendo comunicóloga em formação e mediadora em potencial de debates sobre fenômenos da mídia em geral, devo estar a par das mudanças tecnológicas. Ok, contingências da futura profissão. Também sei que não posso ficar à margem das mudanças de comportamento relacionadas a essas tais redes, pois isso pode me levar a parar no tempo. Bla bla bla, tá, entendo. Mas a verdade é que me sinto perdida, atordoada com tanto lixo travestido de evolução. Com essa voz insistente que me assombra, dizendo "se você não aderir, a sociedade va te engolir". Mais ou menos por aí. Sei que não se trata de um drama catastrófico, mas totalmente irrelevante também não é.
Espero que vocês tenham maturidade interpretativa suficiente para entender que não estou condenando esses "antros" de glamour virtual. Mas, sim, atentando a certos exageros, frutos da falta de critério e do desespero irremediável em aparecer a todo custo - pois, pelo que me parece, a vida já não vale a pena sem que haja atualizações constantes em todas essas tralhas. Sinceramente, me recuso a acreditar que vocês considerem normal, por exemplo, um ser humano ter 4 perfis no Orkut, 25 álbuns em cada um, além de incontáveis canais sem sentido, onde não fale nada que preste! E aí?
Antes que eu receba alguns comentários malcriados me lembrando que faço/fiz parte, sim, de algum grupo, farei minha doce defesa. Já tive Orkut e deletei. Também já tive Twitter e o moço foi pelo mesmo caminho: acabou assassinado pela dona. Entendo que, de certa forma, ambas as redes perderam o propósito, caíram na vulgaridade, deixaram de ter uma finalidade construtiva para mim. Logo, excluí-las me pareceu o mais sensato a fazer.
Hoje, tenho apenas um perfil no Facebook - até por eu precisar de um meio para divulgar esse blog falido - e não sinto necessidade de ter mais. Por enquanto, estamos indo bem, contudo, confesso que faço minhas próprias regras naquela fogueira das vaidades: não comento fotos indiscriminadamente, não "curto" qualquer porcaria sem nexo, não adiciono pessoas só para fazer número e não torro meu precioso tempo com joguinhos dispensáveis. No dia em que ele me encher a paciência, eu peço o divórcio e estamos conversados - coisa que a maioria não faz, vai se saber o porquê.
Sei que, sendo comunicóloga em formação e mediadora em potencial de debates sobre fenômenos da mídia em geral, devo estar a par das mudanças tecnológicas. Ok, contingências da futura profissão. Também sei que não posso ficar à margem das mudanças de comportamento relacionadas a essas tais redes, pois isso pode me levar a parar no tempo. Bla bla bla, tá, entendo. Mas a verdade é que me sinto perdida, atordoada com tanto lixo travestido de evolução. Com essa voz insistente que me assombra, dizendo "se você não aderir, a sociedade va te engolir". Mais ou menos por aí. Sei que não se trata de um drama catastrófico, mas totalmente irrelevante também não é.
Espero que vocês tenham maturidade interpretativa suficiente para entender que não estou condenando esses "antros" de glamour virtual. Mas, sim, atentando a certos exageros, frutos da falta de critério e do desespero irremediável em aparecer a todo custo - pois, pelo que me parece, a vida já não vale a pena sem que haja atualizações constantes em todas essas tralhas. Sinceramente, me recuso a acreditar que vocês considerem normal, por exemplo, um ser humano ter 4 perfis no Orkut, 25 álbuns em cada um, além de incontáveis canais sem sentido, onde não fale nada que preste! E aí?
Antes que eu receba alguns comentários malcriados me lembrando que faço/fiz parte, sim, de algum grupo, farei minha doce defesa. Já tive Orkut e deletei. Também já tive Twitter e o moço foi pelo mesmo caminho: acabou assassinado pela dona. Entendo que, de certa forma, ambas as redes perderam o propósito, caíram na vulgaridade, deixaram de ter uma finalidade construtiva para mim. Logo, excluí-las me pareceu o mais sensato a fazer.
Hoje, tenho apenas um perfil no Facebook - até por eu precisar de um meio para divulgar esse blog falido - e não sinto necessidade de ter mais. Por enquanto, estamos indo bem, contudo, confesso que faço minhas próprias regras naquela fogueira das vaidades: não comento fotos indiscriminadamente, não "curto" qualquer porcaria sem nexo, não adiciono pessoas só para fazer número e não torro meu precioso tempo com joguinhos dispensáveis. No dia em que ele me encher a paciência, eu peço o divórcio e estamos conversados - coisa que a maioria não faz, vai se saber o porquê.
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