Essa é para você que, assim como eu, foi mais feliz quando descobriu os fones de ouvido. Ah, os fones! Poucas coisas fazem meus olhinhos nerds e míopes brilharem tanto quanto fones. De qualidade, lógico - se é para ficar surda, que seja, ao menos, com dispositivos que estourem meus tímpanos com dignidade.
Eu amo fones, desde o dia em que vi que não precisava escutar o que todo mundo convencionou chamar de "bom". Logo, não soube mais o que era rádio, não dei mais a mínima às canções escolhidas pela audiência da MTV e até hoje estou pouco me lixando para quem é a bola da vez nesse mundinho surreal - que superestima gente bizarra, medíocre e sem nada a acrescentar em suas letras. A notoriedade desse povo não me corrompe, visto que o conceito de sucesso, principalmente no Brasil, é altamente questionável. Não acham?
O fato é que já não sei o que é viver sem os tais fones, sinceramente. É fone, almoçando; É fone, indo dormir; É fone, estudando; É fone, trabalhando; É fone, saindo sem rumo; É fone, discutindo com idiota; É fone, conversando com amigas - essas lindas já se acostumaram; É fone, fazendo prova; É fone em palestra chata; É fone, brincando com cachorro; É fone em fila de qualquer procedência; É fone, escrevendo para esse bloguinho. É fone, chorando de raiva; É fone, saltitando de alegria; Muitas pessoas chegam a pensar que somos grudados e em homenagem a essas, faço questão de levantar o volume até esquecer de suas existências.
Nenhuma mesquinharia cotidiana me abala, se eu tiver meus fones. Tendo eles, eu tô numa nice. Ali a lei musical é minha. É fone para tudo aquilo que está acima, mas também é para aplacar tédio e solidão; É fone para trazer a mim o que insiste em estar longe; É fone para ficar mais perto de Frejats, Cazuzas, Leonis, Buarques, Lulus, Caetanos, Joplins e Lennons. E de Marleys, Gessingers, Kurts, Axls, Cyndis, Stings, Mart'nálias e Cartolas. É fone para lá e para cá; É fone dia e noite; É fone sem fim. Amor sem fim. Surdez sem fim. Vício sem fim.
Fones para a vida.
Eu amo fones, desde o dia em que vi que não precisava escutar o que todo mundo convencionou chamar de "bom". Logo, não soube mais o que era rádio, não dei mais a mínima às canções escolhidas pela audiência da MTV e até hoje estou pouco me lixando para quem é a bola da vez nesse mundinho surreal - que superestima gente bizarra, medíocre e sem nada a acrescentar em suas letras. A notoriedade desse povo não me corrompe, visto que o conceito de sucesso, principalmente no Brasil, é altamente questionável. Não acham?
O fato é que já não sei o que é viver sem os tais fones, sinceramente. É fone, almoçando; É fone, indo dormir; É fone, estudando; É fone, trabalhando; É fone, saindo sem rumo; É fone, discutindo com idiota; É fone, conversando com amigas - essas lindas já se acostumaram; É fone, fazendo prova; É fone em palestra chata; É fone, brincando com cachorro; É fone em fila de qualquer procedência; É fone, escrevendo para esse bloguinho. É fone, chorando de raiva; É fone, saltitando de alegria; Muitas pessoas chegam a pensar que somos grudados e em homenagem a essas, faço questão de levantar o volume até esquecer de suas existências.
Nenhuma mesquinharia cotidiana me abala, se eu tiver meus fones. Tendo eles, eu tô numa nice. Ali a lei musical é minha. É fone para tudo aquilo que está acima, mas também é para aplacar tédio e solidão; É fone para trazer a mim o que insiste em estar longe; É fone para ficar mais perto de Frejats, Cazuzas, Leonis, Buarques, Lulus, Caetanos, Joplins e Lennons. E de Marleys, Gessingers, Kurts, Axls, Cyndis, Stings, Mart'nálias e Cartolas. É fone para lá e para cá; É fone dia e noite; É fone sem fim. Amor sem fim. Surdez sem fim. Vício sem fim.
Fones para a vida.
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