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Sobre agridoces, barras com cookies e etc

Olá, meus queridos anônimos!

Como vão? Como têm se saído com suas dores cotidianas e suas misérias de sempre? Muita luta? Muito a vencer? Vivo matutando, aqui na minha insignificância sem fim, sobre algumas cositas e me saio com algumas conclusões tortas e sem sentido... poxa, quem queremos enganar? Somos uma família de desajustados, solitários, sedentos por atenção alheia - ainda que não gritemos isso aos quatro ventos. (Não pega bem admitir que estamos só sobrevivendo, em vez de vivermos essa vida voluptuosa que escandaliza nossos olhos preguiçosos.) Somos uns eternos desesperados em agradar, em cativar: queremos, inconscientemente, ter pessoas grudadas em nós, fascinadas por nossas personalidades incríveis e irresistíveis. Só que é muita mão, não acham? O ostracismo é mais digno, se bobear.
Vocês não têm idéia (sim, eu vou colocar acento em idéia até quando eu quiser) do quanto eu gostaria de ver suas reações quando leem o que eu escrevo por aqui. Adoraria vê-los lendo. Morrendo de rir das minhas asneiras. Indignados com alguma análise rasa vinda da minha cabeça juvenil. Ou, vai saber, encantados com meus dotes... (?) Sabem, a criaturinha que vos escreve anda meio mudada. É tanta mudança interior que às vezes nem se reconhece diante da própria imagem no espelho. Mas segue. Porque seguir é mais que um capricho, uma escolha. Trata-se de uma regra, e agridoces, como eu, não têm querer: ou seguem ou são engolidos. Bem no fim, ser assim, metade de cada coisa, tem sua recompensa. Mudar está fora de cogitação.
Eu tenho que reescrever um artigo científico de 10 páginas, mas estou aqui trovando fiado com vocês. Me empanturrando com uma barra linda de chocolate branco com cookies - que eu furtei sem culpa de um armário secreto da cozinha - e escutando Keane como se não houvesse amanhã - tudo isso porque eu sou assim, meio sem lógica, meio passional, meio humana demais e pre-ci-sa-va de um colinho. Queria uma companhia específica, mas o Blogspot foi o único a acenar para mim. Será que, se eu suborná-lo, ele refaz esse porre, digo, trabalho acadêmico?

PS: Misturar salada de sentimentos com Bedshaped pode não fazer bem.

Beijos

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