Já dediquei aqui uma crônica para "Gone with the wind" - essa maravilha que até hoje convulsiona meu cérebro e me convida a 4 horas de puro nó na garganta e ooohhhhs. O fato é que eu assisti ao filme, novamente, na semana passada, e fiquei louca da vida para falar dele outra vez por essas bandas. Sou repetitiva? Pouco me importa, só sei que tal pérola cinematográfica merece mais um mimo dessa reles espectadora que vos fala. E, opondo-se à primeira análise, em que metaforizei sobre as perdas de Scarlett e trouxe seu exemplo a um plano palpável a nossas vidinhas, a que vem por aí não tem pretensão alguma. Só quer mesmo é lançar palavras no ar e matar minha vontade de divagar...
Adivinharam, não? Vim falar um monte de abobrinhas sobre meu casal favorito - que, diga-se de passagem, não se entendia muito bem nos sets de filmagem. Eu sou gamada nesses dois e na sua perfeição. Ops, perfeição? Me corrijo: nunca vi dois personagens imperfeitos tão imperfeitos um para o outro. Se, ao lerem meu primeiro texto, vocês os imaginaram como um singelo e doce par do cinema, creio que foram trapaceados. Eles não são fofos, tipo a Amanda Peet e o Ashton Kutcher em "De repente é amor". São uns petulantes, isso sim. Não valem nada, mas têm algo que os une: uma química fora do comum - concebida para entontecer qualquer um que ouse ser taxativo quanto ao seu romance. Eles são tudo, menos previsíveis.
Basta admirá-los e sou invadida por um misto de sentimentos: tenho vontade de dar uns tapas na Scarlett para deixar de ser cretina; tenho vontade de consolar o Rhett e me bandear até Charleston só para encontrá-lo; tenho vontade de reconciliá-los na marra; tenho vontade de preservar aquela família linda que estavam construindo, após terem casado; tenho vontade de filmar, por conta própria, cenas que ficaram fora da fita original; tenho vontade também de chorar até dormir, por não haver uma continuação sequer da sinopse e eu já conhecê-la, se bobear, até de trás para frente. Don't worry, vou me internar.
Analisando friamente, é claro que não me agrada muito a romantização dispensada à história dos arrogantes fazendeiros da Geórgia - todos muito soberbos com aquele idealzinho barato de vitória frente ao norte de Abraham Lincoln. Ainda que o núcleo amoroso do filme me faça levitar em frente à televisão, não sou alienada, meus amores. Sou patética, mas também tenho noção dos meandros discursivos que acompanharam a produção do clássico e, para ser franca, cultivo certo desprezo pelo racismo velado que se materializa no roteiro. Tá, tá, não vim falar mal de nada. Isso é mero detalhe, não? Amor eterno por esses lindos que me fazem largar qualquer coisa, só para assisti-los. Não gostou da postagem?
"Frankly, my dear, I don't give a damn" - palavras do Rei de Hollywood.
Adivinharam, não? Vim falar um monte de abobrinhas sobre meu casal favorito - que, diga-se de passagem, não se entendia muito bem nos sets de filmagem. Eu sou gamada nesses dois e na sua perfeição. Ops, perfeição? Me corrijo: nunca vi dois personagens imperfeitos tão imperfeitos um para o outro. Se, ao lerem meu primeiro texto, vocês os imaginaram como um singelo e doce par do cinema, creio que foram trapaceados. Eles não são fofos, tipo a Amanda Peet e o Ashton Kutcher em "De repente é amor". São uns petulantes, isso sim. Não valem nada, mas têm algo que os une: uma química fora do comum - concebida para entontecer qualquer um que ouse ser taxativo quanto ao seu romance. Eles são tudo, menos previsíveis.
Basta admirá-los e sou invadida por um misto de sentimentos: tenho vontade de dar uns tapas na Scarlett para deixar de ser cretina; tenho vontade de consolar o Rhett e me bandear até Charleston só para encontrá-lo; tenho vontade de reconciliá-los na marra; tenho vontade de preservar aquela família linda que estavam construindo, após terem casado; tenho vontade de filmar, por conta própria, cenas que ficaram fora da fita original; tenho vontade também de chorar até dormir, por não haver uma continuação sequer da sinopse e eu já conhecê-la, se bobear, até de trás para frente. Don't worry, vou me internar.
Analisando friamente, é claro que não me agrada muito a romantização dispensada à história dos arrogantes fazendeiros da Geórgia - todos muito soberbos com aquele idealzinho barato de vitória frente ao norte de Abraham Lincoln. Ainda que o núcleo amoroso do filme me faça levitar em frente à televisão, não sou alienada, meus amores. Sou patética, mas também tenho noção dos meandros discursivos que acompanharam a produção do clássico e, para ser franca, cultivo certo desprezo pelo racismo velado que se materializa no roteiro. Tá, tá, não vim falar mal de nada. Isso é mero detalhe, não? Amor eterno por esses lindos que me fazem largar qualquer coisa, só para assisti-los. Não gostou da postagem?
"Frankly, my dear, I don't give a damn" - palavras do Rei de Hollywood.
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