Pular para o conteúdo principal

Desencontros Drummondianos

        Cazalberto tinha uma queda por Ana Banana, que arrastava um caminhão por Zé Ruela, que era gamado por Mariazinha, que era louca da vida por Fulano De Tal, que dava uns pega na Branca de Neve.
        Cazalberto passou no vestibular e foi morar no raio que o parta, Ana Banana entrou para um convento no interior de Minas, Zé Ruela casou e teve 13726 filhos, Mariazinha cansou de esperar pelo príncipe e virou uma piranha com P maiúsculo, Fulano De Tal morreu de cirrose hepática, e a Branca de Neve... bom, a Branca voltou para os sete anões, que era mais negócio.
        Já dizia Vinicius: “A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida...”



Comentários

Tiago disse…
hahahahahahaahahah vulgarizou Drummond legal ein! muito preza Bruninha!
Bruna Castro disse…
UAHEIAHEAUHEIA será que me irrita? Vaaaaza daqui, piá! UAHEIAHEI analisa a coisa friamente... beijo p ti!
San disse…
tô indo pro convento no interior de Minas.. hahahaha
mto bom Bruneid!
Bruna Castro disse…
Não é fácil essa vida de desencontros, hein? Drummond, ao contrário do meu texto abobado, explicitou bem essa eterna angústia que acomete a todos...

Postagens mais visitadas deste blog

5 ANOS DE BLOG - PARTICIPE DA PROMOSHARE

Hoje, nós da empresa, completamos 5 anos de blog. Vamos dar o play para entrar no clima:                         #POLÊMICA: sempre preferi o parabéns da Angélica em vez de o da Xuxa. O que não quer dizer que eu ame a Angélica, claro, por mim ela pode ir pra casa do caralho. ENFIM, VAMOS CELEBRAR! 5 ANOS DE MERDA ININTERRUPTA AQUI! UHUL, HEIN? Era 22 de dezembro de 2010, estava euzinha encerrando mais um semestre da faculdade de Jornalismo, meio desgraçada da cabeça (sempre, né), entediadíssima no Orkut, quando finalmente tomei coragem e decidi dar a cara a tapa. Trouxe todas as minhas tralhas para o Blogspot e a esperança de mudar alguma coisa. Infindáveis crônicas começaram a ganhar o mundo e a me deixar mais desgraçada da cabeça ainda: sei lá, escrever é uma forma de ficar nua, de se deixar analisar, de ser sincero até a última gota, e isso nem sempre é bom negócio. Mas, enfim, felizmente tenho sobrevivido sem grandes traumas - mas não sem grandes catarses, por isso esse n

Triângulo das Marquises

Nunc a evoluiremos como civilizaç ão enqu anto seguirmos us ando gu ard a-chu v a emb aixo d a m arquise . Refleti a sobre isso ontem, após me deleit ar com um a chuvinh a cretin a e gel ad a que molhou meus pés me f azendo d anç ar j azz involunt ário n a minh a s and áli a e liquidou o restinho de p aciênci a  de um a sem an a em que fui dirigid a, com honr as, por A lmodóv ar num a reprise de Mulheres à beir a de um at aque de nervos.  Com o aspecto de c alç a mij ad a e os óculos de gr au imit ando um p ar a-bris a des avis ado no dilúvio - pouc as cois as irrit am t anto um qu atro-olhos qu anto fic ar com aquel a cois a molh ad a n a c ar a -, fiquei ali n a ru a, resign adíssim a, l ament ando ser t ão burr a e m ais um a vez ter sido inc ap az de lut ar contr a o clim a subtropic al . M as m ais que isso: l amentei a tot al inexistênci a de coletivid ade que imper a assim que s aímos de c as a - quer dizer, isso infelizmente é regr a, m as n ão deix a de indign ar u

Flores no lamaçal de creme de avelã

Tenho feito um severo exercício de autocrítica nos últimos tempos - exercício esse que, somado a um problema pessoal bem pontual, me deixou sem tesão algum de escrever. Mas voltei para uma transadinha rápida e certeira. Um mea culpa inspirado nos velhos tempos - desta vez sem o deboche costumeiro. Realmente quero me retratar. H á alguns meses, q uando escrevi, estupefata de indignações diversas, sobre youtubers, eu nunca estive tão certa do que escrevia. Sigo achando que o Youtube amplificou a voz dos imbecis e vem cooptando principalmente crianças a uma sintomática era da baboseira - entre trolladas épicas envolvendo mães e banheiras cheias de nutella , criou-se um nicho bizarro cujo terreno é a falta de discernimento infantil infelizmente. Só que foi aí que residiu meu erro: reduzir a plataforma a um lamaçal de creme de avelã - e nada mais. Não me ative ao fato de que ali coexistem muitos canais interessantíssimos sobre os mais diferentes ramos do conhecimento hum ano , inclusive