Lá estavam os olhos mais doces do universo, mas não. Sabe,
eu discordo da maioria do mulherio que afirma que a noite não serve para conhecer homem. Discordo, porque, vez que
outra, eu topo com uns tipos ótimos.
Claro, não é justo se apaixonar em toda santa sexta-feira, mas... mas com uma
ajudazinha das estatísticas do IBGE – Instituto da Balada Goethiana Escrota - lá tô
eu com vontade de morder... morder, você sabe o quê. É de bater o olho e gostar
num lapso de segundo que agrupou todas as minhas carências e fraquezas,
projetando-as num cara que parece que eu conheço faz uns mil anos. Mas eu não
conheço. E talvez nem vá conhecer, porque eu queria mesmo era pular aquele capítulo de não saber o que
fazer com a minha timidez, minhas mãos e meus olhos, aquele capítulo em que eu
volto a ter 13 anos e agir como uma retardada sentimental – que, de fato, sou.
Pular tudo isso, porque é deveras uma chatice – e um mal necessário, oh myyyyy!
Pular essas páginas e já ir direto pro
momento em que eu recebo um cafuné, ganho uns colos e ajo como uma piegas
agraciada com a dádiva da reciprocidade, porque amar é muito brega e todo mundo
quer. Até eu, que não vivo sem uma pista de dança e umas luzes coloridas, mas
amo por toda uma vida a cada final de semana. Vai ver é culpa desse ascendente
em Escorpião, que me faz sentir profundidade no vazio, intensidade no banal e
ver a coisa onde não existe a coisa. Deve, vai. Ha...
Hoje, nós da empresa, completamos 5 anos de blog. Vamos dar o play para entrar no clima: #POLÊMICA: sempre preferi o parabéns da Angélica em vez de o da Xuxa. O que não quer dizer que eu ame a Angélica, claro, por mim ela pode ir pra casa do caralho. ENFIM, VAMOS CELEBRAR! 5 ANOS DE MERDA ININTERRUPTA AQUI! UHUL, HEIN? Era 22 de dezembro de 2010, estava euzinha encerrando mais um semestre da faculdade de Jornalismo, meio desgraçada da cabeça (sempre, né), entediadíssima no Orkut, quando finalmente tomei coragem e decidi dar a cara a tapa. Trouxe todas as minhas tralhas para o Blogspot e a esperança de mudar alguma coisa. Infindáveis crônicas começaram a ganhar o mundo e a me deixar mais desgraçada da cabeça ainda: sei lá, escrever é uma forma de ficar nua, de se deixar analisar, de ser sincero até a última gota, e isso nem sempre é bom negócio. Mas, enfim, felizmente tenho sobrevivido sem grandes traumas - mas não sem grandes catarses, por isso esse n
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