No último dia 24, completaram-se 20 anos da morte de Freddie Mercury - meu vocalista preferido, desde o tempo em que eu nem suspeitava que fosse gostar de Queen. Nunca havia escrito nada muito organizado para ele, então, hoje, resolvi deixar registrada a minha louca admiração por esse exemplar purpurinado do rock mundial. E não é crônica, a propósito. Vou chamar de declaração passional de uma fã bem intencionada e que tem a mania irritante de ser efusiva. Bora pagar pau pro Farrokh Bulsara?
Cara, eu amo o Freddie! Amo as gayzices dele, amo as dancinhas, amo a genialidade, amo a audácia de misturar muito dignamente ópera com rock n' roll, amo o talento ímpar, amo seus figurinos bizarros, amo sua virtuosidade para instrumentos musicais, amo sua timidez nas raras entrevistas que concedia, amo seu humor involuntário, amo o lirismo de suas canções, amo as palavras malcriadas que ele disse no Queen live at Wembley '86 - em resposta a um rumor de dissolução da banda - e amo, mais que tudo, a sua voz incrível! Que voz! Veludo sonoro a enfeitiçar meus ouvidos exigentes.
Claro, qualquer um que leu um pouco a respeito da sua vida louca, sabe de sua fama de menino mau, da promiscuidade, dos escândalos e etc. Até já escutei muito por aí "ai, aquele louco veado..?", como se ele não tivesse feito nada na vida, além de tomar porres e participar de bacanais e toda sua obra magnífica devesse ser condenada a viver no ostracismo. Santa ignorância, Batman! Aqui vai um segredo para vocês: nunca me interessou o que ele fazia na sua conturbada intimidade, mas, sim, sua insanidade, sua criatividade, seu gênio incompreendido - fundamentais na trajetória dele nos palcos. Freddie vive nos meus fones e no meu coração e é isso o que importa.
Já diria Martha Medeiros..."(...) se fôssemos admirar apenas o trabalho dos bons moços, teríamos que ignorar Oscar Wilde, Chet Baker, William Burroughs, Janis Joplin, Eric Clapton, Billie Holiday, Kurt Cobain, Pablo Picasso, Jack Kerouac, Ernest Hemingway, pra citar apenas alguns nomes de uma longa lista de alcoolistas, viciados em drogas, pervertidos, egocêntricos, petulantes, loucos e geniais." Endosso com louvor! Um viva à loucura do Freddie e um silêncio bem gostoso à miséria existencial de quem não o compreende, porque, né? Resto, a gente ignora.
Cara, eu amo o Freddie! Amo as gayzices dele, amo as dancinhas, amo a genialidade, amo a audácia de misturar muito dignamente ópera com rock n' roll, amo o talento ímpar, amo seus figurinos bizarros, amo sua virtuosidade para instrumentos musicais, amo sua timidez nas raras entrevistas que concedia, amo seu humor involuntário, amo o lirismo de suas canções, amo as palavras malcriadas que ele disse no Queen live at Wembley '86 - em resposta a um rumor de dissolução da banda - e amo, mais que tudo, a sua voz incrível! Que voz! Veludo sonoro a enfeitiçar meus ouvidos exigentes.
Claro, qualquer um que leu um pouco a respeito da sua vida louca, sabe de sua fama de menino mau, da promiscuidade, dos escândalos e etc. Até já escutei muito por aí "ai, aquele louco veado..?", como se ele não tivesse feito nada na vida, além de tomar porres e participar de bacanais e toda sua obra magnífica devesse ser condenada a viver no ostracismo. Santa ignorância, Batman! Aqui vai um segredo para vocês: nunca me interessou o que ele fazia na sua conturbada intimidade, mas, sim, sua insanidade, sua criatividade, seu gênio incompreendido - fundamentais na trajetória dele nos palcos. Freddie vive nos meus fones e no meu coração e é isso o que importa.
Já diria Martha Medeiros..."(...) se fôssemos admirar apenas o trabalho dos bons moços, teríamos que ignorar Oscar Wilde, Chet Baker, William Burroughs, Janis Joplin, Eric Clapton, Billie Holiday, Kurt Cobain, Pablo Picasso, Jack Kerouac, Ernest Hemingway, pra citar apenas alguns nomes de uma longa lista de alcoolistas, viciados em drogas, pervertidos, egocêntricos, petulantes, loucos e geniais." Endosso com louvor! Um viva à loucura do Freddie e um silêncio bem gostoso à miséria existencial de quem não o compreende, porque, né? Resto, a gente ignora.
Comentários
mas como músico, ele tem que ser avaliado pela sua contribuição para a música neh... e aí ele foi realmente genial.
Aliás, no país do politicamente correto, é fácil julgar a atitude dos outros...
enfim... melhor parar por aqui... hehe
abraço!