Eu ainda tô naquela vibe filosófica do texto e suas intrincadas correlações. Por que escrevê-lo? Aonde tudo vai? Ele ganha vida própria no instante em que é publicado, e vocês entendem o que querem? É tão curioso como seu processo de materialização é secreto, não tendo testemunha alguma além de quem o faz. "Há mais coisas entre o ato da escrita e a tela do computador do que sonha a vã filosofia de vocês." (#HamletFeelings #90Facts). Não resisti.
No meu caso, são inúmeras as vivências tentando ter voz, ainda que, muitas vezes, fiquem mudas no melhor da polêmica. É simples: não é possível postar tudo fielmente com a crueza com que ocorre. Todavia, as entrelinhas estão aí, marcando presença, existindo um pouquinho em cada parágrafo percorrido. Misturando-se aos eufemismos bobos, às metáforas sem sentido, às hipérboles vaidosas, aos vícios de linguagem, a um corrosivo e agridoce jeito de ser... a uma particular e humana idiotice, enfim.
Penso que, se eu estiver exultante, triste, resignada, intrigada, tranquila, infantil, adulta, coerente ou o escambau que for, tudo vai estar aqui - ainda que por linhas tortas. O fato é que o estado de espírito acompanha a narração do fato, a crônica, whatever, mas nem sempre está preso a uma impressão só; Nem sempre é fiel a um sentimento sozinho e cabô. O que eu tento, então, é uma reflexão bonitinha para tentar minimizar o gosto de cianureto de dentro da boca e ver se cola.
De alguma forma, eu e, vá lá, o que ficou pela metade vamos grudar nos verbos, nos substantivos, nos pontos e em tudo. Porém não sejam extremistas: não é preciso estar chorando as pitangas para falar de tristeza, nem estar sorrindo de orelha à orelha para divagar sobre felicidade. Há momentos que não se pode abstrair, simplesmente. Né, Hamleeeeet?
No meu caso, são inúmeras as vivências tentando ter voz, ainda que, muitas vezes, fiquem mudas no melhor da polêmica. É simples: não é possível postar tudo fielmente com a crueza com que ocorre. Todavia, as entrelinhas estão aí, marcando presença, existindo um pouquinho em cada parágrafo percorrido. Misturando-se aos eufemismos bobos, às metáforas sem sentido, às hipérboles vaidosas, aos vícios de linguagem, a um corrosivo e agridoce jeito de ser... a uma particular e humana idiotice, enfim.
Penso que, se eu estiver exultante, triste, resignada, intrigada, tranquila, infantil, adulta, coerente ou o escambau que for, tudo vai estar aqui - ainda que por linhas tortas. O fato é que o estado de espírito acompanha a narração do fato, a crônica, whatever, mas nem sempre está preso a uma impressão só; Nem sempre é fiel a um sentimento sozinho e cabô. O que eu tento, então, é uma reflexão bonitinha para tentar minimizar o gosto de cianureto de dentro da boca e ver se cola.
De alguma forma, eu e, vá lá, o que ficou pela metade vamos grudar nos verbos, nos substantivos, nos pontos e em tudo. Porém não sejam extremistas: não é preciso estar chorando as pitangas para falar de tristeza, nem estar sorrindo de orelha à orelha para divagar sobre felicidade. Há momentos que não se pode abstrair, simplesmente. Né, Hamleeeeet?
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